domingo, 21 de dezembro de 2014

Ninita Lucena - Poetisa potiguar

UM MENINO NOS NASCEU

Um menino renasceu nos corações
Porque é Natal e as comemorações
Trazem-nos à memória, uma gruta:
Um jovem casal travando uma luta
Por um lugar para seu filho nascer.
Portas fechadas, ninguém a atender.

Natal é luz, presentes entre alegrias,
Não foi assim diante daquela estrebaria,
Quando o Salvador do mundo ali nasceu
Entre animais, feno e frio, Filho de Deus.
O luxo do Natal não nos permite lembrar
A simplicidade e ineficiência daquele lugar.

Natal é nascimento cujo símbolo é Jesus,
Deus homem, cuja missão, morte de cruz,
Com objetivo de resgatar a humanidade
Dos seus pecados pelo amor e bondade.
Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou,
No céu, lugar preparou para quem o aceitou.

Jesus, único caminho, verdade e vida,
Sua nova mensagem de amor e guarida,
Foi, portanto, pregada a todos os homens.
Ele nos ordenou, irmos, em seu nome,
Para que todos saibam que o seu nascer
Como homem, sendo Deus, para perceber

A luz que resplandeceu nas trevas.
O espírito do Natal, a humanidade erra,
Perdeu a sua essência, pois, o papai Noel
Passou a ser o símbolo evidente do Natal,
Ovos de Páscoa, ceia com piru, e o cordeiro?
Ele foi símbolo e hoje não é mais pioneiro.

Natal é amor, amor que rompeu a sepultura,
Fez Jesus sair, ressuscitar, elevado às alturas,
Sendo glorificado pelo Pai, fez reconciliação
Entre o homem e Deus, nosso Senhor e irmão.
Quero assim desejar a todos um Feliz Natal,
Natal que preserve o sentido que lhe é primordial.

Ninita Lucena.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Confraternização da AJEB/RN - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, em Nick Buffet

 Parte do grupo
 Flauzineide, Vilmaci e Aldenita
Flauzineide, Ceição Maciel e Socorro Evangelista

domingo, 7 de dezembro de 2014

domingo, 30 de novembro de 2014

Alegoria de Jania Souza, poetisa potiguar, poema do livro recente "Lápis e BOCA Sentimento

Alegoria
Jania Souza

Talvez
A lágrima seja uma gota de orvalho
Desperdiçada em uma face
Condoída de si.

Ainda solitária
Em seu deserto
Obstruído.

Não ver árvore
Falante
Cantantes
Pensantes
A beira do caminho.


Queda-se na travessia
Do seu vazio.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Saudação a Angicos - Flauzineide, poetisa potiguar



Saudação a Angicos

Angicos!
Aqui cheguei sentindo ainda o gosto do sal
Da minha doce terra
Meu corpo bronzeado pelo sol da prainha,
Uma saudade imensa do luar das minhas areias brancas
Assim cheguei a Angicos.
Junto vieram as lágrimas de saudade
Do que havia deixado para trás:
O Educandário São Tarcísio, minha escola querida,
Que foi substituída pelo Grupo Escolar Prof. Francisco Veras.
As amizades de lá que se somaram às amizades de cá
O inesquecível por do sol refletindo nas águas do meu mar
E todo aquele visual que uma praieira conhece.

No início foi bem difícil, mas os adolescentes de Angicos,
Àqueles dos anos 60!
Receberam– me com um grande e afetuoso abraço
Com um calor mais que humano.
E com a convivência do dia a dia
Aprendi a amar a Angicos que já invadia meu coração
Substitui os banhos de mar pelos encantos do “açude velho”
Os mergulhos nas ondas pela cachoeirinha da loca de “Mãe d’onça”

Não subi mais os morros das areias brancas,
Mas conquistei outras alturas escalando pedras que
Encontrei nos caminhos.
Vi a pracinha, ah! A pracinha de Angicos
Também era bem pertinho da igreja
Tudo isto somado às grandes amizades construídas
Fizeram de mim uma angicana quase nata
Pois por Angicos fui adotada com alma inundada de amor
Isto fez de mim uma filha devotada
“A padroeira de Angicos” como fui cognominada
Por uma alma boa de Assu
Sou incapaz de negar qualquer beneficência
A nenhum cristão desse amado
Chão de Angicos de tantas pessoas do bem.
Éh Angicos eu falo bem de ti em todo e qualquer lugar
E faço o que posso para te ver sempre bem.

Como se todo o descrito acima fosse pouco
Casei-me com um filho teu e fizemos surgir uma nova,
Linda família abençoada por Deus:
A família Moura Machado que perpetuará seu amor
Nessas duas terras queridas:
Areia Branca das águas,
Angicos das pedras
Eis aqui o resultado
“Água mole em pedra dura” e muito amor aos corações.

Entrega de Título de Cidadã Angicana na Câmara Municipal de Angicos...

 Os agraciados.
Eu recebi, 
obrigada a Deus e a todos os vereadores, especialmente Clóvis Tibúrcio, que me ofertou o título.