UM MENINO NOS NASCEU
Um menino renasceu nos corações
Porque é Natal e as comemorações
Trazem-nos à memória, uma gruta:
Um jovem casal travando uma luta
Por um lugar para seu filho nascer.
Portas fechadas, ninguém a atender.
Natal é luz, presentes entre alegrias,
Não foi assim diante daquela estrebaria,
Quando o Salvador do mundo ali nasceu
Entre animais, feno e frio, Filho de Deus.
O luxo do Natal não nos permite lembrar
A simplicidade e ineficiência daquele lugar.
Natal é nascimento cujo símbolo é Jesus,
Deus homem, cuja missão, morte de cruz,
Com objetivo de resgatar a humanidade
Dos seus pecados pelo amor e bondade.
Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou,
No céu, lugar preparou para quem o aceitou.
Jesus, único caminho, verdade e vida,
Sua nova mensagem de amor e guarida,
Foi, portanto, pregada a todos os homens.
Ele nos ordenou, irmos, em seu nome,
Para que todos saibam que o seu nascer
Como homem, sendo Deus, para perceber
A luz que resplandeceu nas trevas.
O espírito do Natal, a humanidade erra,
Perdeu a sua essência, pois, o papai Noel
Passou a ser o símbolo evidente do Natal,
Ovos de Páscoa, ceia com piru, e o cordeiro?
Ele foi símbolo e hoje não é mais pioneiro.
Natal é amor, amor que rompeu a sepultura,
Fez Jesus sair, ressuscitar, elevado às alturas,
Sendo glorificado pelo Pai, fez reconciliação
Entre o homem e Deus, nosso Senhor e irmão.
Quero assim desejar a todos um Feliz Natal,
Natal que preserve o sentido que lhe é primordial.
Ninita Lucena.
Divulgadora Lítero Cultural
domingo, 21 de dezembro de 2014
sábado, 13 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
domingo, 30 de novembro de 2014
Alegoria de Jania Souza, poetisa potiguar, poema do livro recente "Lápis e BOCA Sentimento
Alegoria
Jania Souza
Talvez
A lágrima seja uma gota de orvalho
Desperdiçada em uma face
Condoída de si.
Ainda solitária
Em seu deserto
Obstruído.
Não ver árvore
Falante
Cantantes
Pensantes
A beira do caminho.
Queda-se na travessia
Do seu vazio.
Jania Souza
Talvez
A lágrima seja uma gota de orvalho
Desperdiçada em uma face
Condoída de si.
Ainda solitária
Em seu deserto
Obstruído.
Não ver árvore
Falante
Cantantes
Pensantes
A beira do caminho.
Queda-se na travessia
Do seu vazio.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Saudação a Angicos - Flauzineide, poetisa potiguar
Saudação
a Angicos
Angicos!
Aqui cheguei sentindo
ainda o gosto do sal
Da minha doce terra
Meu corpo bronzeado
pelo sol da prainha,
Uma saudade imensa do
luar das minhas areias brancas
Assim cheguei a
Angicos.
Junto vieram as
lágrimas de saudade
Do que havia deixado
para trás:
O Educandário São Tarcísio, minha escola querida,
Que foi substituída
pelo Grupo Escolar Prof. Francisco Veras.
As amizades de lá que
se somaram às amizades de cá
O inesquecível por do
sol refletindo nas águas do meu mar
E todo aquele visual
que uma praieira conhece.
No início foi bem
difícil, mas os adolescentes de Angicos,
Àqueles dos anos 60!
Receberam– me com um
grande e afetuoso abraço
Com um calor mais que
humano.
E com a convivência
do dia a dia
Aprendi a amar a
Angicos que já invadia meu coração
Substitui os banhos
de mar pelos encantos do “açude velho”
Os mergulhos nas
ondas pela cachoeirinha da loca de “Mãe d’onça”
Não subi mais os
morros das areias brancas,
Mas conquistei outras
alturas escalando pedras que
Encontrei nos
caminhos.
Vi a pracinha, ah! A
pracinha de Angicos
Também era bem
pertinho da igreja
Tudo isto somado às
grandes amizades construídas
Fizeram de mim uma
angicana quase nata
Pois por Angicos fui
adotada com alma inundada de amor
Isto fez de mim uma
filha devotada
“A padroeira de
Angicos” como fui cognominada
Por uma alma boa de
Assu
Sou incapaz de negar
qualquer beneficência
A nenhum cristão
desse amado
Chão de Angicos de
tantas pessoas do bem.
Éh Angicos eu falo
bem de ti em todo e qualquer lugar
E faço o que posso
para te ver sempre bem.
Como se todo o
descrito acima fosse pouco
Casei-me com um filho
teu e fizemos surgir uma nova,
Linda família
abençoada por Deus:
A família Moura
Machado que perpetuará seu amor
Nessas duas terras
queridas:
Areia Branca das
águas,
Angicos das pedras
Eis aqui o resultado
“Água mole em pedra
dura” e muito amor aos corações.
Entrega de Título de Cidadã Angicana na Câmara Municipal de Angicos...
Os agraciados.
Eu recebi,
obrigada a Deus e a todos os vereadores, especialmente Clóvis Tibúrcio, que me ofertou o título.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
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