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A Liberdade e a Mulher Vânia Moreira Diniz
Os grandes movimentos de emancipação são extremamente radicais e foi isso que aconteceu com o grito de libertação da mulher. Na verdade quando ela começou a competir no mercado de trabalho o que essencialmente ansiava era a liberdade sexual que considerava o mais importante para ter a supremacia sobre o homem
Naquele momento a mulher achava que enfrentar o mundo era conquistar espaços nunca sonhados antes, principalmente quando surgiu o anticoncepcional, o passe de libertação para um caminho que ela ainda não sabia como seguir.
Nunca esquecerei de uma lutadora cujo trajeto não foi muito fácil. Tudo em sua vida demonstrava o quanto era liberada de preconceitos. Levava consigo, entretanto uma boa dose de frustrações de uma educação ainda preconceituosa. Esquecia-se talvez que a liberdade não se manifesta apenas no aspecto exterior, mas é exercida na vida diária interior com seus conceitos, idéias e principalmente na ânsia pela própria individualidade.
Liberdade não é fazer o que se quer porque nossos direitos acabam onde começa o do próximo. Mas ter discernimento suficiente e conseguir exercer essa conquista plasmada por vezes de forma tão sofrida. E saber usá-la. Nada é mais importante do que isso. Divisar um longo caminho, o horizonte à frente com sua luminosidade e passagens paralelas cuja opção depende principalmente do uso dessa liberdade que deve nos levar à integridade psíquica de uma maneira absolutamente natural.
Essa conquista é algo muito mais interior em nossa capacidade de sentir e ter consciência do que fazemos e sentimos do que aparente. A certeza do que vivemos, dos momentos mais decisivos sabendo que nós mesmos a plasmamos é como a confirmação de nossa própria identidade. Exercício de cidadania pessoal.
Quem possui a conquista da liberdade tem responsabilidades maiores e mais densas: Do amor, da generosidade, da compreensão, dos deveres para com o próximo e dos critérios de sua própria felicidade. Ela encerra uma dimensão incrível de aquisição integral e maravilhosa que nos faz sentir seres humanos na acepção da palavra.
Quando vejo um pássaro voando, fazendo o movimento diário de subir numa escalada de caminho conhecido, penso como seria inteiramente fascinante que pudéssemos sentir essa liberdade dos próprios passos inatingíveis. Mas saberíamos de fato o que fazer com esse dom? Ou faríamos circunvoluções sem nenhum sentindo e depois cansaríamos de procurar uma meta agradável? Não sei. Seria maravilhoso voar assim como o é a própria liberdade. Mas precisamos amá-la de uma forma a encontrar o nosso caminho verdadeiro, sem o qual nos sentiríamos impotentes para usá-la.
O Livre-arbítrio é tão importante como respirar. Sem ele não conseguiremos viver na acepção da palavra, mas carecemos “sentir” esse poder e compreender que a vida nos fornece um mundo que precisamos conhecer e reverenciar utilizando e fazendo do alvedrio a forma mais competente e insinuante do verdadeiro “viver”
Quando admiro a natureza, toda a força do universo, a magnitude de Deus e a energia que se desdobra de todos nós, o amor em variadas nuances, o vôo ilimitado, o horizonte dourado, a vivência da paixão intensa e fascinante, teremos que refletir que tudo isso é o primeiro grito no espaço infinito... A liberdade... .A partir daí teremos o tempo inteiro que lutar pelos seus desdobramentos e estarmos preparados para recebê-la. Sentindo prazer e desenvolvendo nossas potencialidades para usufruí-la: Amando, vivendo, doando e encontrando aquele “rumo”. É assim que entendo a liberdade. É dessa forma que devemos procurá-la incessantemente.
Estamos chegando em um horizonte de compreensão de nossas verdadeiras necessidades mas insisto que a principal arma da mulher é sempre ter em mente que suas características verdadeiras de sedução e fascínio sempre serão as mais importantes para a conquista do mundo e vitória de sua luta contínua pela inclusão intrínseca numa sociedade ainda machista.
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From: Lúcio
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De Bueno de Rivera ao Poetas del Mundo
Carlos Lúcio Gontijo
Bueno de Rivera, um dos grandes poetas de língua portuguesa e, por isso, merecidamente reverenciado em qualquer lugar onde o assunto seja a poesia maiúscula, é o maior dos seres humanos nascidos em Santo Antônio do Monte, cidade localizada no Centro-Oeste de Minas Gerais e da qual vim para Belo Horizonte a fim de dar prosseguimento aos meus estudos. Já cursava jornalismo quando procurei o poeta Bueno de Rivera, do qual muitos se lembram por causa do Guia Rivera, uma publicação que registrava o ponto e o trajeto dos ônibus coletivos que serviam aos bairros da capital mineira. Fui recebido com afeto pelo poeta de voz firme e marcante de locutor de rádio – uma atividade que também exerceu em sua vida – e, no final do encontro, saí com a promessa de um prefácio para o meu segundo livro de poemas (Leite e Lua), cujos originais com ele deixei.
Passados alguns dias, recebi um telefonema dizendo que o prefácio estava pronto e que eu poderia buscá-lo. Bueno de Rivera me recebeu, mais uma vez, com alegria e clara satisfação no rosto, afirmando-me que sua alma estava em festa por estar diante de um poeta com origem em sua terra. Falou-me de meu potencial e aconselhou-me a lapidar o dom com que havia nascido, pois se eu não encontrasse o meu estilo, não importando se bom ou ruim, eu seria apenas mais um poeta neste mundo. E comparou: “é mais ou menos como um bom arquiteto que não ousa traçado novo e seu”.
O certo é que saí dali disposto a editar meu “Leite e Lua”, mas a iniciar a busca de uma maneira de expressar com alguma característica literária que fosse minha. Era o ano de 1977 e eu só voltei a editar em 1987 (Cio de Vento), depois de debruçar nas janelas da procura de uma forma de escrever que tivesse um jeito que fosse meu. Durante todo aquele tempo, soavam aos meus ouvidos os conselhos de Rivera: “Vá escrevendo, fazendo sua carreira literária e, quando deparar com livro seu nas prateleiras de algum sebo, você poderá se considerar, no mínimo, vitorioso”.
Hoje, digito meu nome no Google e me deparo com livros de minha autoria expostos em sebos e me recordo do incomparável poeta Bueno de Rivera. Como é duro o exercício da arte de escrever no Brasil, onde a lei de incentivo à cultura fica na dependência final dos humores do setor empresarial e onde os custos gráficos são verdadeiro desplante. Aqui, o autor paga para editar e, se vai remeter, em gesto de doação e idealismo, um exemplar de seu livro pelo Correio, ele não encontra qualquer benefício à sua disposição. Ou seja, paga por sua vocação de forma literalmente injusta.
A poesia só caminha em solo brasileiro graças ao apoio de pessoas e entidades sensíveis, que compreendem a sua importância na sensibilização da sociedade, que quanto menos despoetizada mais violenta se nos apresenta. Há algum tempo, fui convidado por Sandra Fayad, poeta e escritora residente em Brasília, a integrar o movimento internacional “Poetas del Mundo”. E, dessa forma, tive contato com a poetiza Clevane Pessoa, uma das líderes, em Minas Gerais , da entidade que mantém um gigantesco e prestigiado site no ar, com poetas de todas as regiões do planeta Terra. Clevane, além de estar à frente do comando do movimento, recebendo com extremo senso de igualdade a todos que a procuram, põe-se à frente do evento “Paz e Poesia”, que, pelo segundo ano consecutivo, em Belo Horizonte , inundou a Feira de Artesanato e a avenida Afonso Pena de poemas e livros, que são entregues aos feirantes, num trabalho de cunho cultural que devia merecer a cobertura da mídia mineira tão provincianamente dadivosa quando se trata de iniciativa apresentada por gente de outras plagas.
Acredito que, se Deus carrega o Universo nos braços, a poesia Ele leva em Suas mãos. Por isso, creio também que todos aqueles, que – como a poetisa Clevane – se dedicam à divulgação da arte poética aliviam o peso depositado nas mãos de Deus e, ao mesmo tempo, enchem de esperança o espírito de escultores e artífices da palavra como o poeta santo-antoniense Bueno de Rivera.
Carlos Lúcio Gontijo
http://www.carlosluciogontijo.jor.br/
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From: Nadir Silveira Dias