A “contina” do bem te vi
Poeta Francisco Cândido (Berto)
Sinhá Marica amanheceu virada,
Aluada e com os calcanhar pra trás
Foi correndo atrás de uma bicada
Lá pras bandas da feira do Brás.
Antes, com o quengo virado,
Ela brigou com o bem te vi
Que amanheceu espritado,
Fazendo um enrolado ti,ti, ti.
E assim, feito barata tonta,
Iniciou um dialogo inusitado
Na língua de quem não é santa.
Pense como ficou arretado!
O bem te vi, bem te viii!
- Viu o que, fio duma egua?
Foi bem a cabeça do jabuti.
- Por que você não se enxerga?
E o bem te vi, bem te viiii!
- Cale a boca, bico de fole.
- Ouça o cantar do colibri
Seu cara de rola mole!
Bem te vi, bem te viii!
- Oh, bicho agourento!...
Devia morar no Buriti
Cheio de cachorro sarnento.
O bem te vi, bem te viii!
Tá pensando que viu o quê?
Chega nem perto da juriti,
Seu cara de caxinguelê.
Por acaso me viu nas intimidades,
Na cama, deitada com seu Mané?
Se Zé souber dessa infidelidade
Você vai ser refeição pro jacaré!...
Cale a boca, está roendo?
Mané só me deu um rolé
E lhe deixou sofrendo?
Imagino se fosse o Caboré.
Ele vira e mexe
Remexe e volta
Vai fundo e mexe
E só me acho na volta.
Bem te vi, bem te viii!
Oh, bicho frechado
Parece um cú de sibiti,
Só quer ser arrochado.
Vamos terminar essa prosa
Maldosa, fria e sem apreço
Mas Sinhá Marica fica dengosa
E chorosa de cair o beiço.
Poeta Francisco Cândido (Berto)
Sinhá Marica amanheceu virada,
Aluada e com os calcanhar pra trás
Foi correndo atrás de uma bicada
Lá pras bandas da feira do Brás.
Antes, com o quengo virado,
Ela brigou com o bem te vi
Que amanheceu espritado,
Fazendo um enrolado ti,ti, ti.
E assim, feito barata tonta,
Iniciou um dialogo inusitado
Na língua de quem não é santa.
Pense como ficou arretado!
O bem te vi, bem te viii!
- Viu o que, fio duma egua?
Foi bem a cabeça do jabuti.
- Por que você não se enxerga?
E o bem te vi, bem te viiii!
- Cale a boca, bico de fole.
- Ouça o cantar do colibri
Seu cara de rola mole!
Bem te vi, bem te viii!
- Oh, bicho agourento!...
Devia morar no Buriti
Cheio de cachorro sarnento.
O bem te vi, bem te viii!
Tá pensando que viu o quê?
Chega nem perto da juriti,
Seu cara de caxinguelê.
Por acaso me viu nas intimidades,
Na cama, deitada com seu Mané?
Se Zé souber dessa infidelidade
Você vai ser refeição pro jacaré!...
Cale a boca, está roendo?
Mané só me deu um rolé
E lhe deixou sofrendo?
Imagino se fosse o Caboré.
Ele vira e mexe
Remexe e volta
Vai fundo e mexe
E só me acho na volta.
Bem te vi, bem te viii!
Oh, bicho frechado
Parece um cú de sibiti,
Só quer ser arrochado.
Vamos terminar essa prosa
Maldosa, fria e sem apreço
Mas Sinhá Marica fica dengosa
E chorosa de cair o beiço.
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