Alegoria
Jania Souza
Talvez
A lágrima seja uma gota de orvalho
Desperdiçada em uma face
Condoída de si.
Ainda solitária
Em seu deserto
Obstruído.
Não ver árvore
Falante
Cantantes
Pensantes
A beira do caminho.
Queda-se na travessia
Do seu vazio.
domingo, 30 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Saudação a Angicos - Flauzineide, poetisa potiguar
Saudação
a Angicos
Angicos!
Aqui cheguei sentindo
ainda o gosto do sal
Da minha doce terra
Meu corpo bronzeado
pelo sol da prainha,
Uma saudade imensa do
luar das minhas areias brancas
Assim cheguei a
Angicos.
Junto vieram as
lágrimas de saudade
Do que havia deixado
para trás:
O Educandário São Tarcísio, minha escola querida,
Que foi substituída
pelo Grupo Escolar Prof. Francisco Veras.
As amizades de lá que
se somaram às amizades de cá
O inesquecível por do
sol refletindo nas águas do meu mar
E todo aquele visual
que uma praieira conhece.
No início foi bem
difícil, mas os adolescentes de Angicos,
Àqueles dos anos 60!
Receberam– me com um
grande e afetuoso abraço
Com um calor mais que
humano.
E com a convivência
do dia a dia
Aprendi a amar a
Angicos que já invadia meu coração
Substitui os banhos
de mar pelos encantos do “açude velho”
Os mergulhos nas
ondas pela cachoeirinha da loca de “Mãe d’onça”
Não subi mais os
morros das areias brancas,
Mas conquistei outras
alturas escalando pedras que
Encontrei nos
caminhos.
Vi a pracinha, ah! A
pracinha de Angicos
Também era bem
pertinho da igreja
Tudo isto somado às
grandes amizades construídas
Fizeram de mim uma
angicana quase nata
Pois por Angicos fui
adotada com alma inundada de amor
Isto fez de mim uma
filha devotada
“A padroeira de
Angicos” como fui cognominada
Por uma alma boa de
Assu
Sou incapaz de negar
qualquer beneficência
A nenhum cristão
desse amado
Chão de Angicos de
tantas pessoas do bem.
Éh Angicos eu falo
bem de ti em todo e qualquer lugar
E faço o que posso
para te ver sempre bem.
Como se todo o
descrito acima fosse pouco
Casei-me com um filho
teu e fizemos surgir uma nova,
Linda família
abençoada por Deus:
A família Moura
Machado que perpetuará seu amor
Nessas duas terras
queridas:
Areia Branca das
águas,
Angicos das pedras
Eis aqui o resultado
“Água mole em pedra
dura” e muito amor aos corações.
Entrega de Título de Cidadã Angicana na Câmara Municipal de Angicos...
Os agraciados.
Eu recebi,
obrigada a Deus e a todos os vereadores, especialmente Clóvis Tibúrcio, que me ofertou o título.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Diulinda Garcia, poetisa potiguar...
Abstração
No corre-corre da vida
diluídano
furacão da ganância
exarcebada,
recorro à abstração
onde repouso
para esperar a fantasia
dar bom dia,
revelando-se em versos
ditos brancos,
mas poéticas...
Aliados inseparáveis,
que preservo
e me preservam
desse tédio
abominável.
Diulinda Garcia
sábado, 8 de novembro de 2014
Aldenita Sá Leitão, poetisa potiguar
HINO DO SESQUICENTENÁRIO DO ASSU
Música : Franciso Elion Caldas Nobre ( Chico Elion)
Letra: Maria Aldenita de Sá Leitão Fonseca de Souza
Obrigado Assu pelas paisagens,
pelos feitos heróicos de outrora,
pelo verde que brota nas margens,
do teu rio ao romper da aurora.
Ao terceiro milênio confiante,
levarás em teus ombros a glória,
de ser pátria das letras vibrante,
com o teu nome gravado na história.
O petróleo da terra jorrando,
o algodão lembra paz de oração,
carnaúba poesia inspirando,
terra de frutos para exportação.
As estrelas mais resplandecentes,
no teu céu brilham mais com fulgor,
são as rimas tão doces e ardentes,
dos poetas falando de amor.
Nesta data brilhante e festiva,
bem marcada no teu calendário,
com teus filhos de voz sempre altiva,
parabéns pelo SESQUICENTENÁRIO.
ASSU minha terra, meu berço,
minha ODE, minha canção,
ASSU de todo um povo,
um pedaço do meu coração.
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