domingo, 31 de julho de 2011

Minha querida amiga Rita Rodrigues, autora do Hino de Angicos, compartilhou comigo esta homenagem a Dom Tavares e eu compartilho com vocês.

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Tributo ao Sacerdote Dom Manoel Tavares de Araújo
Um ser humano de fé inabalável, espírito de sacrifício, de oração contínua, que gostava de rezar e não lhe era obrigação... Rezar fazia parte de sua vida!
Descrevendo um pouco a pessoa de um padre que se chamava “Manoel Tavares de Araújo” nasceu no dia 07/07/1912, a data de sua ordenação sacerdotal foi em 25/10/1936 . Quem era ele? Como era este Sacerdote?


Era um Jovem que chegou a Angicos no dia 17/02/1937, naquela época as coisas eram muito difíceis, crianças sem estudar a pobreza gritante. Ele iniciou seu trabalho na cidade visitando as famílias, inicialmente as mais carentes, de acordo com a necessidade encaminhava para matricular-se sendo menino, no “Educandário Padre Félix onde ele morava, e as meninas no Instituto Cônego Leão Fernandes, meninos e meninas das cidades circunvizinhas e zona rural vinham se matricular e ficavam internos, estudavam e trabalhavam no colégio, elas cuidavam das obrigações caseiras, aprendiam a bordar ponto cruz, bordado cheio, labirinto, crochê. Os meninos estudavam e ajudavam aos pedreiros a carregar tijolos, telhas para construção do Instituto, como também outras atividades.


O Instituto tinha como diretora a Srª Nazaré Paiva, como auxiliar a Srª Rita Lima, como professora a Srª Maria Machado, Leda, auxiliadora. Dom Tavares observava os alunos, mandava cortar o cabelo, dava fardas de cor branca para desfilar em datas comemorativas, calçados, alimentos, passeios com os alunos para conhecer o Pico do Cabugi, ensinando a todos o pão da palavra e o pão material.


Este sacerdote que prestou grandes serviços a comunidade carente, se doou, ou seja, se ocupava do trabalho aos pobres, palmilhou este chão com seu trabalho a cada dia, a cada hora, a cada minuto. Visitava os pais dos alunos para informar como estava o estudo dos mesmos, orientava na educação familiar, acolhia a todos, consumia sua vida pela boa nova, a palavra de Deus, desvelado defensor de Cristo, dos pequenos e humildes, um consagrado que sua vida era uma eterna doação, seu trabalho social relevante com os pobres, crianças, adolescentes e idosos; incansável trabalhava com amor, dava a vida por seus filhos adotivos aos quais era devotado.
Tinha uma personalidade forte, pelas responsabilidades que assumia, sabe Deus como tinha coragem para dar conta da missão, as irmães Carmelitas assumiram a direção do Instituto Cônego Leão dividindo assim um pouco de tanta responsabilidade. A caridade cobre uma multidão de pecados, se é que existiam estes em sua pessoa, cuidava bem das ovelhas, pastoreava e ensinava a palavra de Deus, distribuía cestas básicas aos idosos, doava sua vida para ajudar aos mais necessitados. “A melhor parte para Deus é servir de coração”. Partiu para o céu a chamado de Deus no dia 18/02/2006 dia da aliança de amor a Mãe e Rainha.


Eu, como ex-aluna que ele educou e plantou o amor de Deus e o ser católico de fé e verdade, sou eternamente grata a este meu pai herói, que ajudou a minha família, me educou e encaminhou para tudo que sou hoje. No céu ao lado de Jesus onde estás, ora por nós angicanos que tanto amastes, plantando semente, regando e por fim colhendo bons frutos!


Ninguém te ama como eu! Intercede por nós junto ao pai do céu, você que sempre foi o pai das crianças carente e dos idosos desamparados.


“Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!
“Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”!

Descanse em Paz! Saudades!

Rita Rodrigues Palhares

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Amiga querida, adorei ler este tributo, fiquei sabendo mais sobre este homem santo que todos que conviveram com ele aprenderam a ama-lo, eu o conheci pouco mas posso afirmar ele era um doce de pessoa, transbordava paz e serenidade.

Um grande abraço para você Rita, extensivo a toda família.

PS: Aguardo outros textos,

Neidinha

A grande festa da SPVA/RN socializada em três momentos: 14 Anos da Sociedade - Lançamento da Antologia Vol. 6 e o lançamento da "Cesta Cultural". Foi sem dúvida um momento impar. PARABÉNS SPVA!

A mais nova Antologia da SPVA - Volume 6

A Cesta Cultural

 Poetisa Jania Souza, organizadora da Antologia, Ozanires e a poetisa Lúcia Helena Pereira

 Muitos convidados participaram do grande momento

Larrúbia Tavares - Diretora financeira do SINTE/RN e os poetas Efigênia e Edvan

A cobertura com maiores detalhes vejam em:

Impossibilitada de participar por motivo de doença, envio daqui meu abraço e os parabéns a todos os que fazem parte desta história, saibam que eu os amo muito.
Flau 

sábado, 30 de julho de 2011

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis

Gênesis cap. 1- vers. 20 a 25



Criação da vida animal


20- E disse Deus: Produzam as águas
abundantemente répteis de alma vivente;
e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.


21- E Deus criou as grandes baleias, e todo réptil
de alma vivente que as águas abundantemente
produziram conforme as suas espécies; e toda
a ave de asas conforme a sua espécie; e viu
Deus que era bom.


22- E Deus os abençoou, dizendo: frutificai e multi-
plicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se
multipliquem na terras.


23- E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.


24- E disse Deus: Produza a terra alma vivente
conforme a sua espécie; gado, répteis e feras
da terra conforme a sua espécie; e assim foi.


25- E fez Deus as feras da terra conforme a sua
espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo
réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus
que era bom.

Frases de presentes na inauguração da Biblioteca"Menina dos Olhos da África"-Redinha - Natal/RN

Ainda da Inauguração da Biblioteca “Menina dos Olhos da África” onde colhemos de alguns presentes estas frases sobre a leitura.
O tema era: Deixe nesse espaço sua frase sobre leitura:




A leitura nos permite desbravar horizontes
Arilda – Diretora da E. E. Alfredo Pegado

A leitura é o principal canal de transformação do homem para novas e melhores oportunidades de vida física, espiritual e emocional.
Jania Souza – Escritora, poeta e artista plástica

A leitura é o momento da nossa intimidade com a essência intelectual das pessoas, dos grandes autores!
Lúcia Helena Pereira – Escritora e poetisa


A leitura nos faz conhecer o mundo, abrem-se portas quando dela fazemos uso.
Geralda Efigênia - Escritora e poetisa


Com a leitura abrimos horizontes coloridos onde a magia perdura para sempre
Célia Maia – Professora da E. E. Presidente Café Filho

A leitura é algo que evolui o homem
Benedita Marinho – Professora, poetisa e cordelista


A leitura pode ser considerada uma magia do pensamento que nos leva a grandes viagens.
Leda Marinho Varela da Costa – Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – RN, Escritora e poetisa


A leitura é fundamental para o crescimento do ser humano transformando-o através do conhecimento.
Liliane Cacho – Assistente Social – Coordenadora do CRAS- África- Redinha – Equipe SEMTAS


Um dos critérios para o desenvolvimento e crescimento do ser humano é a leitura.
Anna Maria - Equipe CRAS-África


A leitura nos leva às alturas.
Rosineide Silveira – Escritora e poetisa


Quem ler tem muito o que dizer, leia e diga o seu viver
Núbia Arruda – Professora e articuladora de leitura da E. M. Santos Reis


A leitura é uma porta que nos faz viajar aonde o texto nos levar.
Flauzineide Moura Machado – Evangélica, poetisa e pesquisadora


Ler nos proporciona viagens por lugares maravilhosos.
Raquel Ramalho – Professora e articuladora de leitura da E. E. Josefa Sampaio e da E. M. Santos Reis

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Biblioteca "Menina dos Olhos da África" foi inaugurada neste 25/07/11- Dia do Escritor


"A Poetisa das Flores" - Lúcia Helena Pereira estava presente participou com entusiasmo, declamou, registrou tudo, eis as fotos:

Escritoras convidadas pela Coordenadora dos CRAS, comemoraram o "Dia do Escritor" unidas à equipe do CRAS África, em uma das comemorações da Prefeitura do Natal e doaram muitos livros, revistas e periódicos para a nova biblioteca.

O Secretário do Tabalho e Assistência Social
Senhor Alcedo Borges Junior ao lado da Coordenadora Geral dos CRAS, Kelycia Morgana de Moura Machado Paim, ambos se pronunciaram e em suas falas mostraram segurança, competência e simpatia.

A Coordenadora Geral dos Centros de Referência e Assistência Social-CRAS/SEMTAS
Kelycia Morgana

Equipe de professoras comprometidas com a leitura das escolas: Estadual Josefa Sampaio, Municipal Santos e Estadual Alfredo Pegado, agradeceram o convite e também prestigiaram o evento.
Foi deveras uma manhã repleta de esperança, poesia, leitura e amizade.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis

Gênesis cap. 1 – vers. 11 a 19

Criação da vida vegetal

11- E disse Deus: Produza a terra erva verde,
erva que dê semente, árvore frutífera que dê
fruto segundo a sua espécie, cuja semente
está nela sobre a terra; e assim foi.
12- E a terra produziu erva, erva dando semente
conforme a sua espécie, e a árvore frutífera,
cuja semente está nela conforme a sua espécie;
e viu Deus que era bom.
13- E foi a tarde e manhã, o dia terceiro.
14- E disse Deus: Haja luminares na expansão
dos céus, para haver separação entre o dia e a noite;
e sejam eles para sinais e para tempos determinados
e para dias e anos.
15- E sejam para luminares na expansão dos céus, para
iluminar a terra; e assim foi.
16- E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar
maior para governar o dia, e o luminar menor
para governar a noite; e fez as estrelas.
17- E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
18- E para governar o dia e a noite, e para fazer separação
entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
19- E foi a tarde e a manhã o dia quarto.

domingo, 24 de julho de 2011

Gilda Moura, poeta potiguar de Caicó/RN

Várias pessoas me pediaram para eu publicar este poema de Gilda, elas dizem se identificar com ele, algumas falam que já viram esta cena. Então carinhosamente eis aqui para os que apreciam um bom texto   

O sapato do meu filho
.
Ele chegou tristonho e cabisbaixo
E pro seu quarto de mansinho entrou,
E eu percebi que num soluço baixo
O silêncio de seu quarto ele quebrou
E sem demora fui lhe perguntando
O que lhe aconteceu que está chorando?
Mas um soluço sua voz cortou.
Fala filho... Estou preocupada,
Não gosto de te ver tão triste assim,
Praticaste alguma coisa errada?
Olha pra tua mãe, conta tudo a mim.
E sua voz n entrecortada:
Eu fiz mamãe, uma coisa errada
E estou arrependido sim.
E como toda mãe que preza seu filho
Meu corpo todo estremeceu de emoção.
E eu percebi que seus olhos tinham um brilho
E esse brilho se espalhava pelo chão
E analisando me veio o pensamento
Que a angústia do meu filho no momento
Doía dentro do seu coração
Sentei-me ao seu lado, procurei me acalmar.
Beijei a sua testa e ele então a me olhou
E fazendo um grande esforço para falar
Sua tragédia toda me contou.
Foi agora, mamãe, lá na escola
Sem querer um pé eu descalcei
Do meu sapato eles fizeram bola
Eu fiz esforço, mas não o alcancei.
E gritava em algazarra delirante
Na proporção que cada um chutava
E eu via cair o seu barbante
E também via que ele se rasgava.
E lembrei-me somente da senhora
Que trabalha dia e noite sem parar,
Sem ter dinheiro pra comprar agora
Outro par de sapatos pra me dar.
Marchei direto pra diretoria,
Prestei a queixa ao meu inspetor
Que mandou buscar com autonomia
O aluno culpado, o autor.
À proporção que ele se aproximava,
Era o amigo de quem eu mais gostava
E eu fui seu carrasco delator.
Aquela cena mamãe me deu um trauma
Ele não merecia eu ter agido assim.
É um amigo que tenho dentro d´alma
É a amizade que vi chegar ao fim
O que é certo é que eu perdi de fato,
Um grande amigo por causa de um sapato,
E não tens nesta hora outros para mim.
As lágrimas se inverteram e quem chorou fui eu.
Filho, não se perde um amigo de verdade
Acredite no conselho meu,
Vai a ele e conta com vontade,
Que não fizeste aquilo por maldade,
Foi por pobreza que tudo aconteceu.
E verás que ele reconhecerá
E o perdão facilmente te dará.
E ele voltou no outro dia radiante
Mamãe eu fiz como a senhora me ensinou
E meu amigo compreendeu no mesmo instante
E o resto da turma ele chamou
E em uma emoção que foi constante,
Aos colegas todos, ele explicou:
Olhem amigos o Dimas tem razão,
Foi somente em sua mãe que ele pensou
Naquela hora em que denunciou.

Ao meu filho Dimas Iraê de Moura – Inspirado num fato real
Gilda Moura – Academica, trovadora e poeta.
Página 61 – Livro Gilda - 1998


O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis

GÊNESIS cap. 1 versículos 1 a 10


A criação do céu e da terra e de tudo que neles existe


1- No princípio criou Deus os céus e a terra
2- E a terra era sem forma e vazia;
e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito
de Deus se movia sobre a face das águas.
3- E disse Deus: Haja luz; e houve luz
4- E viu Deus que era boa a luz; e
fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5- E Deus chamou a luz de Dia; e às trevas chamou Noite
e foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
6- E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas,
e haja separação entre águas e águas.
7- E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas
que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam
sobre a expansão; e assim foi.
8- E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde
e a manhã, o dia segundo.
9- E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo
dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
10- E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento
das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.

sábado, 23 de julho de 2011

Nossas boas vindas à poetisa Alzenir Araújo ao projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar.


Alzenir é professora, poetisa, articuladora cultural, grande amiga das crianças com as quais convive e tem como lema desenvolver e compartilhar leituras. Logo traremos a biografia completa de Alzenir Araújo, mais uma escritora potiguar.


Por onde anda o poeta?


Segue andando
Por lugares escondidos
Sonhos embalando
Por vezes tão bonitos

Por onde anda o poeta?

No marulhar das águas
Lava suas mágoas?
No movimento dos ventos
Solta seus pensamentos?

Por onde o poeta?

Quem levou a inspiração
E deixou tanta saudade?
Num poeta em construção,
Que deixou minha cidade?

Por

Onde

Anda

O poeta...

Alzenir Araújo da Cunha