domingo, 28 de dezembro de 2008

Confraternização da AJEB

A Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil reuniu suas confreiras e convidados das mesmas para a confraternização que é de praxe na referida instituição, foi uma festa de estrelas que brilham o ano inteiro, mas, nessa tarde elas iluminaram mais que nunca. Homenagearam a tão amada e querida Presidente da AJEB, Lêda Varela, diga-se de passagem, homenagem bem merecida, recitaram seus poemas, trocaram presentes de “amigo secreto”, se confraternizaram literalmente, a tarde foi inesquecível.



Eis algumas fotos:













sábado, 27 de dezembro de 2008

Confraternização da SPVA

A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins-Rn, encerrou o ano de 2008 com um grande sarau lítero musical em clima de poesias, amigo secreto e coquetel, os "AFINS" estavam felicíssimos, todos participaram com entusiasmo, entregaram seus poemas, presentes de amigos secretos (é que lá,o presente é um poema escrito pelo amigo ) "bateram papo" e botaram os assuntos em dia, foi realmente gratificante.


Vejam as fotos:

































sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Escola Estadual Joaquim Torres.

O sarau de encerramento das ações do ano letivo - 2008 na Escola Estadual Joaquim Torres, foi coordenado pelas professoras Regina Nobre e Aglair, contou com o apoio da Direção da referida escola demais funcionários. Foi uma tarde agradabilíssima, estiveram presentes a professora Claudia Santa Rosa, (aliás, com essa a gente sempre pode contar, " é gente do sim " e muito comprometida com o incentivo à leitura,) e a professora Flauzineide que foi premiada com a leitura de vários poemas de sua autoria. As crianças participaram com tanto entusiasmo que contagiou o público presente.



Olhem algumas fotos:





As professoras, Regina e Aglair, mostraram a Sala de Leitura aos convidados.







Consciência Ecológica para Humanização e a Paz

Foi com o tema: Consciência Ecológica para Humanização e a Paz , que encerramos o ano letivo da Escola Estadual Berilo Wanderley no turno matutino, a ação foi compartilhado por toda equipe de trabalho.
A professora Graça Fonseca e a Diretora Mirtes Varela coordenaram o evento.



Nós fizemos alguns registros para vocês:



A Professora Conceição apresentou uma coreografia com a música "Depende de Nós".


Flauzineide recitou o poema "Abaixo Assinado" de sua autoria.



Abaixo Assinado

Quanta paz existe na lagoa,
Belos movimentos o vento traz.
A água é mansa,
Cor indefinida.
E a alma da lagoa
Quem sabe dela falar?
A alma nós não vemos
Mas sentimos seu clamar.
O que será que se encontra
No fundo de sua alma?
O que ela sente
Sem companhia
Sem um olhar preocupado
Para com ela partilhar?
Vamos olhar a lagoa
Bem no fundo de sua alma,
Talvez ela clame por cuidados
Ou será que pede amor?
Os olhos de crianças
Dos que fazem “o Berilo,”
A vêm,
Mas o que podem fazer?
Unir-se à mesma
E com ela clamar,
Por mais cuidados,
Por mais amor,
Por iluminação,
Por uma praça,
Por que não?
A praça da lagoa “do Berilo.
Talvez a lagoa como todo ser
Precise de uma palavra
Para desabrochar.
Precise de algo,
De um objetivo
Para acordar.
Acho que a lagoa
Pede uma fonte
Para lhe iluminar
Jorrando água
De suas entranhas
Querendo dizer:
Eu vou, mas volto
Para vocês que me esperam
Que me amam
Porque eu também amo vocês.
A lagoa quer fluir,
A lagoa quer falar,
A lagoa quer brilhar,
Embora ela já brilhe,
Mas só em noite de luar.
A lagoa quer servir,
Ela quer ser ponto turístico,
Para lá no calçadão da praça
Da lagoa “do Berilo”
Os alunos brincarem
Com a cultura potiguar:
O Fandango de Canguaretama
A Araruna de seu Cornélio
A Praeira de Othoniel
O Pastoril de nossa história.
Bailarem com as praias do
Nosso Rio Grande
E declamarem os escritos
Das mulheres potiguares,
Vamos brindar aos escritores também,
Vamos aos poucos mostrar
Todos os nossos valores.
Nossa história toda virá à tona.
Eh! A lagoa quer servir,
Quer ser amada
E quer amar,
Por isso ela espera,
Assim ela persiste
Não quer morrer
Nem se findar,
Ela quer continuar sendo
Meiga, suave e bela
Pois vive quase em paz
Sendo apreciada
Por várias molduras
Do lado norte
Da Escola Estadual Berilo Wanderley.
Molduras que propiciam visões
Aos alunos, aos professores,
A todos que fazem “o Berilo”.
Cada um a ver de um ângulo,
De uma forma, em uma proporção.
Cada um faz sua leitura
E releitura,
Mas ela, a lagoa é a mesma,
É uma só,
“A lagoa do Berilo,”
Que a partir desse momento
Quer mais...
Nós queremos mais,
A partir de hoje
A lagoa não será a mesma
Nós a veremos de maneira mais amena,
Vamos olhar para ela
Como os olhos da alma
Peçamos às autoridades
Que olhem a lagoa, também
Com os olhos de nossas almas
E façamos da então lagoa
Mais um ponto turístico
De nossa amada Natal,
Que a lagoa seja chamada
A lagoa da praça “do Berilo”.
Berilo vai gostar,
Nós vamos gostar,
Todos vão gostar
Inclusive Deus
Que não a deixa morrer,
Ela será uma extensão
De nossa Escola,
De nossas almas.
Ela será o palco de nossas ações
Literárias, poéticas, sócio-religiosas e culturais.
Será a continuação de nossas vidas,
Nossa essência.
Mensagens de lá serão mandadas
Para o bairro,
Para a cidade,
Para o Rio Grande,
Para o Brasil
E para o mundo.
As mensagens serão mandadas
Para todos que vierem nos ver,
Serão declamadas
Em versos,
Em prosas,
Em cênicas,
Em plásticas,
Em ações diversificadas.
O importante
É que essas ações sejam imortais
Para podermos dizer:
Viva
A praça da lagoa
De Jiquí de Neópoles
Que também é do Berilo,
E deverá ser chamada:
A praça “do Berilo” que é
“Na lagoa do Jiquí”
De Neópoles.
Ou será que devemos pedir licença às autoridades
Para os alunos”do Berilo” denominarem a praça?



Viva a lagoa! a lagoa é nossa...
Flauzineide de Moura Machado
Natal, 22 de agosto de 2008





Lucicleide, aluna do Ensino Médio Normal, apresentou o pastoril .




Jovem Empreendedor

Os alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley que participaram do "Projeto Despertar" – Educação Empreendedora, receberam os certificados em clima de solenidade. Após a entrega dos certificados, houve confraternização e a seguir foi servido um bolo “Despertar-2008”, com refrigerante. A festa foi emocionante com direito a lágrimas e tudo.



Vejam aqui abaixo:




















Valeu queridos, já estou com saudades.
Um abraço carinhoso.
Neidinha

Confraternização da Academia Feminina de Letras Rn.

No último dia 15, o Memorial da Mulher Potiguar,recebeu um platéia do mais alto brio, é que lá aconteceu a confraternização da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte, o evento foi marcado pelas presenças de várias imortais, seus convidados e convidadas. A programação foi diversificada atendeu a todos os gostos, a Presidente da Academia e Diretora do Memorial da Mulher Potiguar, escritora Zelma Bezerra Furtado de Medeiros, com simpatia e muita elegância, como sempre, cuidou de todos os detalhes, foi uma festa linda e agradável. Após as apresentações foi oferecido um coquetel requintado e de muito bom gosto, aos presentes. Parabéns Zelma, você sabe receber em grande estilo.


Abaixo veremos alguns momentos registrados por Vivi.


A escritora Zelma Medeiros e Cristana, filha da escritora
Myrian Coelli


Doutora Elequicina e Zelma


Momentos reflexivos e relaxantes...
pura arte.

Academicas e Ajebianas



O requinte do bufê

Flauzineide, Socorro, Zelma e Kasciane

Academicas , Ajebianas e convidadas


sábado, 13 de dezembro de 2008

Escritoras Potiguares: II Amostragem


Discurso de apresentação proferido por ANGELA TOGEIRO, cadeira 20 – ANITA GARIBALDI, quando da apresentação de CLEVANE PESSOA para ocupar a cadeira 05 – CECÍLIA MEIRELES na AFEMIL – ACADEMIA FEMININA MINEIRA DE LETRAS em 05 de novembro de 2008.
Senhora Presidente Maria Laura, senhoras presidentes eméritas, confreiras:
Minha fala nesta reunião eletiva é para apresentar às confreiras da AFEMIL Clevane Pessoa de Araújo Lopes, Clevane Pessoa, como é conhecida como candidata à cadeira 05, de Patrona Cecília Meireles.
Clevane é escritora de prosa e verso, psicóloga, artista plástica – ilustradora, palestrante, divulgadora cultural, revisora e uma série de outros comprometimentos ligados à arte em geral, incluindo oficinas literárias e também de psicologia. Além de ser uma pessoa generosa, amiga, com quem se pode contar nas horas alegres, tristes e nas mais inusitadas.
Nordestina, nasceu em São José de Mipibu/RN, em 16/07, mora em Minas Gerais desde os seus seis (6) anos de idade, tendo se ausentado durante de dez anos, quando morou no NE, em São Luiz/MA e N, em Belém/PA, levada pelo trabalho do seu marido, retornando à capital mineira em 1990. Seu pai Lourival Pessoa da Silva era paraibano, radicado em Natal, e a mãe Terezinha do Menino Jesus da Silva, rio-grandense-do-norte (potiguar ou norte-rio-grandense). Seu avô materno, Luiz Máximo de Araujo, era paraibano, jornalista, poeta e trovador da tradicional família Araújo, e a avô materna D. Theófila Theonila Câmara de Araújo, era prima de D. Helder Câmara pelo lado dos Câmara Leite. Ela era bisneta de índios potiguares. Seu avô paterno, da família paraibana Pessoa, foi o maestro foi o maestro Manoel Pessoa, e a avó paterna Maria Rodrigues de Sousa. A veia artística de veio dos dois lados da família.
O pai era telegrafista-militar e a mãe estudou enfermagem em Juiz de Fora, onde foi parteira e assistente obstetra. O pai, de espírito aventureiro, sempre que sabia de uma vaga no seu cargo, pedia transferência e Clevane teve uma infância peculiar, morou em Japurá/AM, na fronteira com a Colômbia, na Paraíba, em Natal, em Manaus e na Ilha de Fernado de Noronha, onde aos cinco anos fez a Primeira Comunhão. Como a mãe não tinha muito o que fazer em Japurá, alfabetizou a filha (a outra, Cleone tinha menos de dois anos). Clevane aprendeu a ler e escrever aos três anos.
A vinda para Minas Gerais foi motivada por um Tenente de JF que tecia muitos elogios à "Manchester Mineira", despertando o interesse do seu pai, que acabou mudando-se para cá. E aqui criaram raízes. Em Juiz de Fora estudou no Colégio Santa Catarina, da Congregação de Santa Catarina, e no Colégio Santos Anjos, depois parte do ginásio (hoje 1º grau) no Colégio Estadual, onde era a mascotinha pois entrou com 10 anos na primeira série. Aprendeu a desenhar em Juiz de Fora, Clério de Sousa, o Pimpinela, na Escola de Belas Artes Antonio Parreiras.
Com o avô Luiz Máximo de Araujo aprendeu a fazer trovas aos nove anos. Aos dez anos de idade, tem consciência de que começou a escrever poemas – sendo seu primeiro poema sobre o nascimento de Jesus. Com a mãe, aprendeu bem pequena a declamar e na adolescência começou participar de atividades teatrais como artista e autora.
Aos doze, morou no sul de Minas Gerais e estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus de Itajubá, da Irmãs da Providencia de GAP, quando morou na vila militar REPI – Rede Elétrica Piquete Itajubá, onde passou a adolescência. Quando do golpe militar, em março de 64, voltaram a Juiz de Fora onde terminou o segundo grau (curso de normalista), novamente no Colégio Santos Anjos.
Como não tinha idade para entrar na faculdade e naquele tempo precisava-se de licença da SEE, iniciou suas investidas na imprensa, trabalhando na Gazeta Comercial, onde assinava a coluna diária Clevane Comenta e a domingueira Gente, Letras e Artes. Assinou Carrossel e Ribalta Lítero Artística. Nessa época conheceu Messias da Rocha, redator chefe de A Tarde, que foi seu primeiro marido, com quem teve o filho, Cleanton Alessandro Pessoa Rocha, que é músico e desenhista.
Foi editora de Literatura e Arte do tablóide de vanguarda Urgente, entre outros, como A Voz de Rio Branco, de Visconde de Rio Branco/MG, onde mantinha a página A Voz da Mulher. Escreveu na revista o Lince e em outras. Ainda em Juiz de Fora foi empossada no Núcleo Mineiro de Escritores – NUME, com participação ativa, e com seus vinte anos assumiu a presidencia da UBT/Seção de Juiz de Fora pelo período de 68 a 72.
O que levou Clevane Pessoa a estudar psicologia e não jornalismo foi à causa de um irmão com síndrome de Down que queria entender melhor. Iniciando seus estudos no CES – Centro de Ensino Superior, em Juiz de Fora até ao oitavo período, concluindo-o na FUMEC/Psicologia, em Belo Horizonte, pois, quando do seu casamento com o engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva, mudou-se para Belo Horizonte. Com ele teve seu outro filho, Gabriel que é massoterapeuta.
Embora morando em São Luis ou Belém não deixou calar sua arte, sua palavra e sua missão como psicóloga de oferecer ao próximo o melhor de si.
Funcionária Pública Federal, trabalhou no antigo INAMPS. Como psicóloga, com seu caráter humanista, sempre lutou pela criança, família, mulher e adolescentes, sendo pioneira nas ações brasileiras pelo atendimento integral, multidisciplinar à criança e à adolescência. Pelo Ministério da Saúde, ministrou oficinas em vários estados brasileiros, quando trabalhava no Hospital Júlia Kubitscheck, no Barreiro de Cima, onde coordenou e criou a Casa da Criança e do Adolescente, com equipe multidisciplinar. A pedido do MS, organizou no HJK, o I Seminário Brasileiro de Saúde reprodutiva e Sexualidade na Adolescência. Gravou 48 horas de vídeos para o Projeto educativo "Saúde, Vida, Alegria, CECIP/Kellog", sendo responsável por Metodologia Participativa e pelas oficinas com adolescentes de várias classes sociais, institucionalizados, feirantes, mães–meninas, moradores de favelas, classe A etc. Em 2002 recebeu uma placa de aço pelos "relevantes serviços prestados aos menos validos", no Dia da Mulher, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, por iniciativa da então deputada Elaine Matozinhos, que acompanhara seus trabalhos.
Como artista plástica, participou de exposições em colégios e faculdade. Na FUMEC/BH-MG, na I MOSTRA DE ARTES, expôs as telas: Pesadelo, A Alma da Mulher na Madrugada Finda, Praia Deserta e poster-poemas (estes declamados no sarau literário do evento). No Festival de Arte Biquense (anos 60), foi Menção Honrosa com o quadro PEQUENO MUNDO DO IRMÃO CAÇULA, desenhando em azul meu irmão Júnior, que tem Síndrome de Down. Nas Semanas da Mulher, da Criança e do Adolescente, expôs desenhos pertinentes aos temas, muitas vezes, poesia ilustrada.
De 2000 para cá, ilustrou "A MALDITA PERFEIÇÃO" (livro de Jairo Rodrigues-30 desenhos, em tecido), a mostra das poesias de Rogério Salgado, Completa Ceia, tornadas, por Virgilene Araújo, espetáculo teatral (Intinerarte), Brincando de representar (peças e esquetes de teatro infantil), de Virgilene Araújo e Rogério Salgado.Também criou o PPP, Projeto Poesia-no-Pano, desenhando a bico de pena em tecido, com poesias manuscritas, entre outros projetos em andamento. Em 2008, comparece com vinte e cinco desenhos distintos, a bico de pena, no ORIGINAL-"Livro de Artistas", organizado por Regina Mello, Diretora do Museu Nacional da Poesia-MUNAP, do qual é pesquisadora. Ilustrou os quatro primeiros exemplares de Estalo, a Revista. São de sua lavra as ilustrações de seus livros Asas de Água (poesia) e Mulheres de Sal, Água e Afins (contos).
Como escritora, participa em mais de 80 coletâneas, por mérito de classificação em certames, ou livro cooperado, entre autores, entre editor e autores. incluindo partes do livro "Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais", Edit Arte Med/RS. Artigos em revistas, mais recentemente, a Revista aBrace, do movimento Cultural aBrace, Brasil/Uruguai.
Em novembro de 2007, foi agraciada com a Medalha do Grande Colar de Mérito da Câmara Municipal de Belo Horizonte, sendo na ocasião, a única representante dos poetas.
Em de 2007, completou 50 anos de Poesia, pois começou a fazer poemas aos dez. Pela "excelência da obra", foi agraciada com o título de "Poeta Honoris Causa, do Clube Brasileiro de Língua Portuguesa, para oito países lusófonos" .O título foi concedido por sua Presidenta, a poeta Silvia de Araújo Motta e entregue por Conceição Piló, curadora do Palácio da Liberdade, e diretora em MG da IWA, no evento "Poesia é Ouro", havido em sua homenagem no Centro de Cultura Belo Horizonte, em março de 2007.
Cargos decorrentes de atuação na arte e literatura.
· Pertence à Academia de Trovas do RN desde 1968
· Nos Anos 60/70, foi nomeada Delegada Ad Honoren, "com todas as honras de representação distinguida", do Instituto de Cultura Americana, registro 5041-França, Paris, UNESCO, pela filial do Uruguai e da ARIEL (Associação de Livres Pensadores), pela filial de Portugal.
· Diretora Regional do InBrasCi (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais), em Belo Horizonte
· Membro da AVBL, AVSPE, Academia ·Academia Virtual Brasileira de Letras (Patrono Lindolf Bell), Virtual Sala dos Poetas e Escritores.
· Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs de La Paix-Genebra, Suíça.
· Cônsul Zona Central de Belo Horizonte, da entidade Internacional "Poetas del Mundo".
· REBRA – Rede Brasileira de Escritoras
· Vice-presidente do Instituto Imersão Latina – OCIP
· Membro Correspondente da Academia Dorense de Letras – Boa Esperança/MG
· Membro Correspondente da ANELCARTES – Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes – Ribeirão das Neves/MG
· Membro Correspondente Da Academia de Letras de Itajubá – Itajubá/MG
· Pesquisadora do Museu Nacional da Poesia-MUNAP.
· Organizou e mantém o Projeto Paz e Poesia com os poetas Marco Llobus e Cláudio Márcio, com evento de âmbito internacional havido em 31 de março (do qual eu participei e várias confreiras), em Belo Horizonte.
· Integra a rede Catitu no Núcleo de Entrevistas (Clevane Pessoa entre Pessoas).
· Representante do Movimento Cultural aBrace (Uruguai Brasil), na capital mineira
· Delegada da ALPAS XXI por MG e BA.
Além dessas atividades, está desenvolvendo o Projeto POETISA, um livro-álbum aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, de âmbito municipal.
Mantém blogs de divulgação cultural estadual, nacional e internacional de entrevistas, e para crianças, indígenas, artistas, escritores e artistas de terceira idade, referentes à paz e à poesia etc.



Porque abraço o Mundo

É preciso abraçar o Mundo para não perdê-lo
Ouvir a sonância e a dissonância de seus povos
conhecer as marcas de suas Terra
e tomar conhecimento da Natureza inteira...
deixar que o nosso coração ritmado
se integre ao ritmo dos fenômenos naturais...
Abraçar o Mundo
irmanar-se às outras gentes
assimilar todas as diferenças
e somar pontos às igualdades
das demais Pátrias,
pois todos somos pertencentes à Terra,
semeados no mesmo Cosmos
...Abraçar o Mundo:
festejar as suas festas,
lamentar as suas guerras,
chorar as suas dores e misérias,
sobretudo,caminhar juntos para a verdadeira PAZ!

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

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ZELMA BEZERRA FURTADO DE MEDEIROS


Pedagoga graduada pela UFRN. Integra a Equipe Central da Secretaria de Educação de Natal. Fundadora e Presidenta da AFLRN-Academia Feminina de Letras do RN; Fundadora e Diretora do Memorial da Mulher Potiguar. Poeta; genealogista; biógrafa; pesquisadora; escritora. Livros publicados: No Ritmo da Chuva, poesia, 1980 [prefácio do Mestre Câmara Cascudo]; Depois da Chuva, poesias, 1983 [prefácio do acadêmico Alvamar Furtado de Mendonça]. Filha do Dr. Lourival Bezerra idealizador das primeiras Clínicas Odontológicas Populares que manteve com recursos próprios por quase 02 décadas em bairros periféricos de Natal, exercendo as profissões Farmacêutico-Bioquímico; Cirurgião Dentista; Vereador.




Sou Eu

Sou eu quem escreve
O teu nome junto ao meu
Na vidraça, quando embaçada
Pelo orvalho da noite
Sou eu a gata parda
Que te vem cheia de manha
De artimanha,
E te arranha e te ganha
Sou eu a aranha
Que tece teia na tua entranha
Sou eu quem te descansa
No colo
Sou eu quem te adora
E quem por amor te implora
Sou eu que os teus gigantes
Engulo
Sou eu quem te atura
Sou eu quem te abraça
Quem te enlaça e te embaraça
Sou eu quem te caça
E te atiça, mestiço!
Sou eu a musa
Que te inspira
Sou o suor que transpiras
E o oxigênio que respiras
E que necessitas para viver
Sou eu de origem profunda
Em teu ser
Sou eu o teu
Inverno, verão, outono
E primavera multicoloridos
E cheios de chuva
De sol, de frutos e flores
Sou a fruta
Da qual te alimentas com desejo
Fruta verde, fruta ácida
Que às vezes te corta a língua
E te ofende por dentro
Mas, sou muito mais que isto:
Sou tua companheira
De todas as horas
Osso dos teus ossos
Carne da tua carne
Sou eu: tua mulher.
Zelma furtado



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Vilmaci Viana

Apodiense, escritora, poeta, graduada em Educação Artística – UFRN, Pós graduada em Educação Especial-FAFI- Belo Horizonte –MG, autora dos livros: Paisagens Femininas de Apodi e Trajetórias Políticas “Izauro e Valdemiro”. Membro da Academia Feminina de Letras do RN e da Academia Apodiense de Letras.



Como é belo o mangue!

Como é belo o mangue!
Seu povo alegre
feliz
e hospitaleiro...
no Potengi
o transporte de esperanças
e de mercadorias mil...
O mangue de dona Nazaré:
das suas mãos santas
saem peixes e tapiocas
para saciar nossa fome
no mercado
Pescadores
poetas
cantadores
e cantores fazem a festa
simples
de pessoas nativas...
O mangue do Taio da Gata,
de seu Neném Arengueiro, Jairo,
Wellington, Farias, Dário
e dos apaixonados
da praça da poesia
do Porto das Esperanças....
dos pescadores
do por-do-sol no cais do porto...
tantas personalidades
como seu Melquíades,
Café Filho o presidente, Mery Medeiros, José Martins,
Carlinhos Zens e sua flauta mágica,
Xanana, seu Arnaud, Tia Lita do peixe,
Otávio do ABC, Marinho Chagas, Piaba,
Seu Arlindo, Cocó, Edmilson Piromba,
entre tantos...
dos barcos, navios e canoas
dos poetas e seus poemas nas paredes
nos bares de Pernambuco e de Alfredinho...
da antiga Peixada da Comadre,
da Rampa, do bar do Arnaldo,
do Jaécio e suas poesias românticas
do crepúsculo dourado
dos barcos saindo e chegando
em horas diversas
e o ar de liberdade
das lagostas grelhadas em plena brasa,
dos navios
e do dominio das jangadas solitárias...
Ah! Como é belo o Mangue!

(Vilmaci Viana – “Vivi”)





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Salete Barbosa Bezerra

Nascida em Angicos no dia 07 de Janeiro de 1954, foi criada na roça ajudando aos pais. Cursou até o Ensino Fundamental. Veio para Natal, jovem, onde casou-se e teve dois filhos. Hoje é vendedora ambulante, poetisa, autora do livro “Pétalas de Poesia”. É membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -RN.





PLANETA TERRA

O planeta terra é lindo e gostoso de olhar
Deus fez as aves do campo e os peixes do mar
Fez tanta rosa cheirosa soltando o cheiro no ar
O planeta terra é obra das mãos de DEUS
Ele fez essa grande planicie e colocou os filhos seus
O homem ficou a vontade e começou a pecar
Isto começou no jardim do edem e veio de para cá
O pecado encheu a terra e niguém pode segurar
O planeta terra vai ser purificado
Você acredite se quizer
Aqui vai ser um lugar santo pro homem e pra mulher
O beija-flor agradece pelo mel que tem na flor
E a humanidade não sabe agradar seu criador.

Salete Barbosa


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Anna Maria Cascudo Barreto


Nasceu em Natal, no famoso casarão da Av. Junqueira Aires, hoje Av. Câmara Cascudo, aonde seu genitor produziu a maior parte da sua obra monumental. Filha de Dahlia Freire Cascudo e Luís da Câmara Cascudo, ele escritor de fama internacional, ela sua animadora e companheira por mais de cinqüenta anos de um casamento feliz. Anna, nascida em 13 de outubro de 1940, é a Segunda herdeira do casal; o primogênito, Fernando Luís, bem cedo foi ganhar a vida longe da Província, trabalhando nas Edições Bloch, e atualmente na Confederação Nacional da Indústria, no Recife. Fez seus estudos no Colégio da Imaculada Conceição. Ainda estudante, começou a trabalhar – tinha 13 anos de idade – na revisão do jornal “A República”.. Terminando o Curso Cientifico, fez vestibular para o Curso de Direito da UFRN, . Aprovada com notas altíssimas, foi noticia no “Jornal do Comércio” de Pernambuco, que acentuou sua pouca idade e a média obtida; 9,9, nas provas escritas e orais. Estreou no júri como Promotora. Foi a primeira Promotora da cidade do Natal em júri, e na época era a Promotora mais jovem do Brasil. Estreou com vitória, vencendo seu Professor da Faculdade de Direito – ensinava Direito processual penal – Antônio Soares Filho. Fez concurso para o Cargo de Promotor de Justiça. Aprovada, funcionou em diversos Municípios do Rio Grande do Norte. Defendeu Tese na Sociedade Brasileira de Criminologia, dirigida então pelo brilhante professor Roberto Lyra. Dele recebeu anel de Doutorado, e o Diploma de Doutora em Leis. Enquanto ascendia na carreira do Ministério Público, não deixava as letras e o jornalismo.. O Reitor Genario da Fonseca, que instalava a TV-Cultural no Estado, convidou-a para redigir, editar e apresentar um programa cultural,chamado “Semanario`s”, o primeiro apresentado e redigido por uma mulher no Estado, o programa , não somente sugeria livros (juntamente com o prof. Tarcísio Gurgel) mas mostrava desfiles de moda, turistas contando suas viagens, professores mostrando seus hobbies, artistas ao vivo criando, folguedos folclóricos se apresentando. Algo inédito no Brasil. Os quadros “A Outra Face”, “Batendo Perna”, mereceram destaque do jornalista Flávio Cavalcante. Promovida para Curadoria de Justiça da Capital e posteriormente por merecimento para Procuradora, permanecia na duplicidade funcional, galgando cargos e se destacando nos campos do Direito e das Letras jornalísticas. Eleita para Sócia do Instituto Histórico e Geográfico do RN, foi apresentada pelo escritor Nilo Pereira e saudada pelo orador Alvamar Furtado de Mendonça, Também fez parte da Associação de Mulheres da Carreira Jurídica. No Governo Geraldo Melo o jornal “A República” foi fechado. Anna Maria se dedicou ao marido, Camilo Barreto, aos filhos Daliana, Newton e Camilla e ao primeiro neto, Diogo. Mantinha estreita e profunda colaboração com os pais, que via diariamente, auxiliando-os nos seus problemas.Tempo em que, por diversas vezes, representou o pai em cerimonias nacionais. Com o falecimento do seu pai passou a cuidar pessoalmente e com o marido, apoiando sua mãe, cuidando do acervo e da casa de ambos. Falecendo sua genitora, suas funções de guardiã se ampliaram, mantendo ás suas próprias custas o funcionamento da casa-grande.. Com o centenário de vida do seu pai, Anna Maria compareceu a todas as homenagens prestadas. Fez e faz constantemente conferências sobre sua vida na intimidade. Membro da Associação das Escritoras e Jornalistas (AJEB) e foi uma das fundadoras da Academia Feminina de Letras, participando da primeira e Segunda diretorias Membro ativo do Instituto Histórico e Geográfico do RN, é também da Comissão Estadual de Folclore..Em 2004 foi aceita como sócia da REBRA, Rede das Escritoras Brasileiras. No dia 11 de junho de 2003 lançou, na Academia norte-rio-grandense de Letras, numa promoção da mesma e da Academia Feminina, seu livro “Mulheres Especiais”, editado pela GLOBAL (SP) e batendo recordes de presenças ilustres e vendagem de volumes. Editou uma plaqueta de 161 páginas, com Criticas e Depoimentos de escritores e jornalistas locais e nacionais, falando sobre seu livro.Ainda em junho de 2003, recebeu o Titulo de Cidadania do Município de Nísia Floresta, em sessão festiva, junto a políticos do Estado. Na Assembléia Legislativa do RN, na sessão de 26 de junho de 2003, foi homenageada em pronunciamento pelo Deputado Nelson Freire e demais Deputados.No dia 30 de julho de 2003, lançou o livro na Estação das Artes Eliseu Ventania, em Mossoró, Rn. No dia 30 de dezembro de 2003, numa promoção do Senado Federal – por intermédio do seu Conselho Editorial, - e da Federação das Indústrias do RN (FIERN) , com apoio do Governo do Estado e da Prefeitura da Cidade do Natal, lançou foto-biografia de Luís da Câmara Cascudo, no Solar Bela Vista, dentro das comemorações do 105 anos do seu pai., intitulado “O Colecionador de Crepúsculos”. São 246 páginas de texto, e 73 de acervo fotográfico, perfazendo 319 páginas. Além do lançamento, prestigiado pelo mundo intelectual local e nacional, também houve desfile de folguedos folclóricos. O “Colecionador de Crepúsculos” e “Mulheres Especiais” tiveram, da Inter - Tv Cabugi, concessionária da Rede Globo de Comunicações, o destaque , no dia 31 de dezembro, como “O Grande acontecimento Cultural do Ano”.Anna foi também uma das nove personalidades homenageadas pela Turma do Quarto ano do Curso de Arquitetura da Universidade Potiguar, através de atividade acadêmica da disciplina Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, como “Personalidade que contribuiu para a História, Arte e Cultural do Estado do Rio Grande do Norte, durante o ano de 2003.”





CASCUDO & CROMOTERAPIA


Papai sabia de coisas que a gente nem tinha ouvido falar. Certa manhã, passando por ele – que lia na sua cadeira de balanço, após o café – dirigia-me para o Fórum, levando uma flanela dessas que são encontradas nos supermercados. Minha intenção era, enquanto durasse a audiência, mandar lavar meu fusquinha por um garoto que ficava nos arredores, com a finalidade – conforme sua declaração – de “pastorar” os veículos dos juízes, promotores, advogados, escrivães, serventuários da justiça e etc. Estava com pressa, beijei-o rapidamente e ia saindo quando ele me fez parar:
- Pode me fazer presente desta flanela?
- É claro, mas para que uso? (Fiquei surpresa.) Sorrindo, informou-me:
- É que a cor laranja é ótima para a memória, para levantar o astral e ainda dá sorte...
Entreguei-lhe a flanela e saí, sem atinar que recebera mais uma valiosa lição acerca de uma ciência que só seria tratada na mídia dezenas de anos depois...

Anna Maria Cascudo Barreto





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Nísia Pimental Torres Galvão


Nascida em Canguaretama/RN, filha do pensador Orlando Rangel Torres Galvão e Lia Calafange Pimentel Galvão. Autora de livros de poesias como, “Cofre de Cristal” e “Sem Preconceito” – Participante da coletânea “Lumes Poéticos”, da AJEB/RN – Componente da Antologia Nacional da AJEB/Belém/Pará, intitulada, “Ajebianas no Vôo da Palavra” /1993, e da “Antologia 1996” /RS – No prelo, “Asas da Distância”, um livro de poesias e provérbios – Mãe de Fênix Serália Galvão Nunes, filha única, socióloga, educadora, artista plástica e, por herança, poetisa também – Avó de Tassos Lycurgo, poeta e mestre em filosofia e de Fênix Tanagra, ambos com nomes gregos, justificando, assim, o seu inexplicável e grande amor pela Grécia Antiga – Fitando sempre o horizonte do romantismo, os seus poemas têm, como seiva fertilizante da inspiração, a saudade, a distância e o exílio da alma na separação que se fixa no sentido da vida de uma ausência. Membro efetivo da AJEB. Nísia é uma das escritoras homenageadas pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley em junho de 2008 quando foi comemorado cinco anos do Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar, coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado. Os textos de Nísia foram lidos durante os cinco anos do projeto.





Luz Eterna

O céu está azul,
sem nuvens e sem
estrelas...
É dia, e, como tal, a
luz que cintila no
firmamento,
só se visualiza à noite...
E a saudade, como as
Estrelas, brilha e veste
a tímida nudez do meu
sentimento...
A lembrança na sonoridade
do amor distante se
multiplica, fertilizando a
seiva que nutre a minha
inspiração...
E no espargir da saudade
de um sonho que se fora
em luz eterna, voa
silenciosamente no espaço
predominante da minha poesia,
iluminando, em êxtase de amor,
o azul do céu de minha
solidão...

Nísia Pimental




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Lêda Marinho


Lêda Marinho Varela é natalense e libriana. Filha de Rubens Brandão de Paiva e Lourdes Marinho de Paiva. Dedicou-se à arte de escrever desde a adolescência, mas a sua trajetória pela cultura de nossa cidade se deu com a publicação de suas crônicas na Tribuna do Norte onde manteve uma coluna por mais de três anos. É graduada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte com habilitação em Latim, Português,Francês Italiano e Espanhol e respectivas literaturas. Curso de Inglês pela Sociedade Cultural Brasil - Estados Unidos .Exerceu a função de Professora de Português, Latim e Inglês; Secretária Executiva da Prefeitura Municipal de Taipu-RN e Analista Judiciária no Tribunal regional do Trabalho da 13ª Região e da 21ª Região, por onde se aposentou. Com sete livros publicados: Vida e Memória- crônicas; Conflitos da Terceira Idade - reflexões; Intimidade - poesias; Canto de Saudade - crônicas; Poesias do Tempo - poesias; Elogio à Zila Mamede - um trabalho de pesquisa; Estação Poética, uma coletânea de poemas que nos revelam suas maiores emoções; E agora nos presenteia com Natal no Compasso do Meu Tempo - crônicas; tem participações em antologias da AJEB com diversas poesias e crônicas.
É membro da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte e Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB-RN. Foi homenageada pela Câmara Municipal do Natal duas vezes, com os livros: Intimidade e Poesias do Tempo. Em junho de 2008, foi homenageada pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley, por ser uma das escritoras mais contempladas na leitura de seus textos, no Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar, que é coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado.







Libertação

Livra-me da aspereza da alma,
Do choro e do sítio da solidão.
Verte-me uma vida de luz e esperança,
Sem remorso, sem pecado e sem sombras.
Aponta-me o caminho onde haja mel suficiente
Para adoçar as minhas mágoas.
Mostra-me rostos adolescentes
Com mentes soltas ao vento
E alegrias efervescentes.
Deixa-me esquecer a fantasia frágil,
Dissolve os momentos não escolhidos,
Que estão na minha memória
Querendo fazer história.




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Hermenegilda Isabel de Moura
Gilda Moura


Nasceu em Caicó RN, filha legítima de Menandro Cruz Neto e Maria Izabel Cruz. É Acadêmica Trovadora, Diretora do Departamento Cultural da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. Pertence à União Brasileira de Trovadores, é Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil AJEB-RN,. Tem vários trabalhos publicados. É compositora, declamadora, contista, cronista e poeta. Sócia fundadora do Clube dos Amantes da Boa Música – CLAMBOM.Gilda recebeu homenagem dos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley por ser uma das escritoras mais contempladas com suas leituras no Projeto de Difusão da Literatura Feminina Potiguar que coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado.






Ser Poeta

Ser poeta é fundir a dor ao riso
É saber transformar o sofrimento
É comprimir na mão o firmamento
É fazer de lágrimas o oceano
É saber elevar o desengano
É sublimar o berço de uma cova
Transformando tudo isso ele ainda prova
Que o inferno é o próprio paraíso.

Gilda Moura


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Aldenita de Sá Leitão



Nascida em Santana do Matos, neste Estado, é assuense de coração, por herança paterna e pelo tempo vivido naquele chão. Cidade de sua inspiração primeira. São seus pais Aldemar de Sá Leitão e Valdenita de Sá Leitão (Ninita).
Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com habilitação em Línguas Portuguesa e Inglesa e literaturas Brasileira, Portuguesa e Inglesa. Professora de Língua Portuguesa, com exercício de tal atividade em diversas empresas e escolas da capital.
Escritora, poeta, cronista, com publicações em livros e em jornais da cidade.
Autora da letra do Hino Oficial do Sesquicentenário de Assu; música de Francisco Elion Caldas Nobre, 1995; recebeu o título honorífico de Cidadã assuense, conferido pela Prefeitura Municipal do Assu, 1997
Membro da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte, ex-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB-RN. Secretária e Sócia Benemérita da referida associação.
Verbete no “Dicionário de Mulheres” da pesquisadora, acadêmica Hilda Agnes Hubner Flores-Porto Alegre-RS e no “Dicionário da Mulher Potiguar”, da pesquisadora, acadêmica Zelma Bezerra Furtado de Medeiros, Presidente da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte. Biografada no volume I do livro “Mulheres Especiais” da escritora acadêmica Anna Maria Cascudo Barreto-2003.
Das mãos da Governadora Wilma de Faria e do Prefeito Carlos Eduardo Alves, recebeu, respectivamente, Medalha de Mérito Nísia Floresta e Diploma, conferidos pela Prefeitura Municipal do Natal, em 8 de março de 2004.
Publicações: TERNURA (poesias) 1980; LUMES POÉTICOS -Antologia –AJEB-RN-1993; AJEBIANAS NO VÔO DA PALAVRA –Antologia Nacional - AJEB-PA-1993; - ANTOLOGIA- AJEB- RS-1996 COLETÂNEA – AJEB-RN -1997; PRODUÇÕES LITERÁRIA EM NATAL-Colégio Marista –RN-1999; ANTOLOGIA AJEB- RN- 2001;TERNURA (poesias 2ª edição)-2002; -Antologia –AJEB LETRAS Antologia Nacional- CE- 2003. Homenageada em 2008 por ser uma das escritoras contempladas pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley, durante os cinco anos do Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar,coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado






QUERO

Quero um silêncio repousante
que não quebre
o encanto enigmático da solidão...
Quero música terna
que desperte recordação
dos melhores momentos comungados...
Quero perfume suave
que preencha a inolvidável lembrança
das ausências...
Quero a inquietação do pensamento
Retornando tempos,
Percorrendo distâncias...
Quero uma noite azul
para que possamos lembrar
o dourado do sol...
Quero sabedoria
para penetrarmos
no mundo misterioso de nós mesmos.
Quero um olhar agradecido
para felicidade que lhe somos...
Quero um sorriso menino
para que sintamos
a vida renascendo...
Quero amor-ternura
para que possamos perceber
a plenitude da vida...
Quero Deus mais perto
para sentirmos que não estamos sós
quando estamos sem ninguém...





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Flauzineide


Flauzineide de Moura Machado, nasceu em Areia Branca - RN. É filha de Francisco Marques de Moura e de Maria Eulália de Moura.Fez suas primeiras letras no Educandário São Tarcísio em sua terra natal. Concluiu o Curso Primário no Grupo Escolar Prof. Francisco Veras em Angicos e o Curso Ginasial no Colégio Prof. Roberto Lisboa, no Rio de Janeiro - RJ.Em 1975 recebeu o primeiro diploma de professora, pela Escola Normal de Mossoró. Em setembro do mesmo ano, casou-se com Alderi Machado, com ele tem três filhos: Alderi Filho, Mona Lisa e Kelycia.À família acrescentam-se dois netos: Ana Eulália e João Neto. Pedagoga, habilitada em Administração Escolar, Supervisão Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas. Funcionária Pública Estadual, com experiência em funções diversificadas: Professora de Literatura Infantil e Sociologia na Escola Estadual José da Penha, João Câmara. Supervisora, 16 anos, com experiências vivenciadas em Lajes, João Câmara, Angicos, Natal e Assu. Vice-diretora do Centro Escolar Poeta Renato Caldas, em Assu. Diretora do Centro de Ensino Supletivo Lia Campos em Natal. Assessora de Gabinete do Secretário de Estado e da Cultura SEEC/RN. Ministrou minicursos no Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER, coordenando o referido Programa na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte em 2002. Atualmente trabalha na Escola Estadual Berilo Wanderley, como: Suporte Pedagógico, Professora de Literatura Infantil e Prática de Ensino.
Do repertório de suas vivências, constam a idealização e coordenação dos seguintes projetos e realizações:
Festival de Cultura do Instituto Pe. Ibiapina I FESTICIPI – Assu
Acervo Cultural do Menino Jesus I ACERCUMJE – Assu
Centro de Atenção Integrada à Criança e ao Adolescente – Assu
I e II CAICULTURA
Festival de valores do Lia Camppos I FESTIVALIA – Natal
Festival de Leitura do Berilo
I e II FESTILEIB – Natal
Projeto: Difusão de Literatura Feminina Potiguar, que é desenvolvido desde do ano de 2003, e continua em ação. Autora dos livros, “Poética Minha” e “Plenitude”, vivenciando experiências pedagógicas a partir de seus poemas. Participante da Linha de Pesquisa: Práticas Pedagógicas e Curriculares - Base de Pesquisa: Currículos, Saberes e Práticas Pedagógicas e Educacionais - Programa de Pós-Graduação em Educação - NEPED – UFRN - 2006 e 2007.




Tu És Meu Cantar

Por mais que busque
Viver o presente
São fortes as lembranças
Do meu lugar.
Meu passado,
Minha praia,
Minha gente,
Minha mente vibra feliz a recordar.
São fortes as lembranças
Do meu lugar
De minha terra querida,
Do sal do meu lugar,
Do sol da minha praia,
Das noites de luar.
Por mais que busque
O presente,
É na lembrança
Que acalanto
A saudade
De minha terra querida,
Areia Branca, tu és meu cantar!

Flauzineide





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Dorinha Timóteo



Nome: Maria das Dôres da Silva Timóteo da Câmara Casada há 22 anos com Barroca com quem tem dois filhos, Bellkis Karinine e Diego Samuel.Nasceu em Natal/RN, começou a escrever na adolescência, é Poetisa, escritora, professora, pesquisadora na área da cultura onde está desenvolvendo pesquisa sobre as práticas culturais da Zona Norte de Natal para a Fundação Capitania das Artes. Dorinha Timóteo Coordenadora do Projeto Aprender com Prazer onde ministra oficinas de poesia, produção textual, dobradura, confecção de livro artesanal, criatividade, jogos pedagógicos de sucata e contação de história, estas oficinas são oferecidas a professores. Coordenadora do Projeto Trem da Leitura que leva uma biblioteca móvel ao pátio externo das estações de trens. O projeto funciona das 14:00 às 18:00 horas no pátio externo das estações de trens onde se organiza um ambiente propício à leitura. São armadas tendas, mesas, cadeiras e uma barraca com livros. Das 14:00 às 16:00 horas são desenvolvidas atividades de atelier de leitura e artes. No atelier de leitura a comunidade é oportunizada a fazer leitura individual de material impresso, composto de livros, revistas, jornais e panfletos informativos. No atelier de artes, o artista plástico Jairo José organiza uma exposição de telas no muro da estação e incentiva à comunidade a fazer a leitura das imagens, no momento seguinte, a comunidade desenha e pinta orientada pelo artista.


Quem sou eu?!

Quem sou eu
Estou na contra-mão
Um ser que grita não!
Fui feirante, sou artista,
Professora
Sou semi, sou preciosa,
Sou anarquista
sou poesia
Sou tudo, sou nada,
Sou calma, conciliadora
Sou poeta nessa estrada.
Sou alegria, sou mansidão.
Sou cantata, cantilena,
Sou santa, sou Madalena
Sou sonho, sou amplidão,
Sou átomo, sou realização.
Sou águia, sou carcará,
Sou andorinha, sou sabiá.
Sou timo, sou Timóteo,
Não despreze o meu colóquio.
Sou isto, sou aquilo,
Quem sou eu?
Sei lá,
Talvez você possa me desvendar... !

Dorinha Timóteo





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Socoro Fernandes


Natural de Areia Branca – RN, pedagoga, formada pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e tem especialização em Educação Montessoriana. Em 1974, fundou o Instituto Montessori, escola que dirigiu até 1996. Atualmente é professora aposentada do Estado e faz parte do Grupo de Pedagogas da Secretaria Municipal de Ação Social. Autora das cartilhas: Atividades Práticas de Linguagem e o resumo: Vida de Maria Montessori, e o livro “O Poder de Deus Faz maravilhas”. Hoje dedica grande parte do seu tempo com trabalho em grupo da melhor idade, além de ser colaboradora da casa do ancião “Rita Fernandes” e idealizadora do Clube de Melhor Idade “Luzes do Amanhã”, da cidade de Areia Branca/RN. Em 1993, recebeu o título de Cidadã Mossoroense”, e em 1994 foi agraciada com a comenda em educação “Romão Filgueira”, ambos outorgados pela Câmara Municipal de Mossoró/RN. Presidente do Clube Reviver e membro da Academia Feminina de Letras e Arte de Mossoró.



O Idoso

O idoso é a certeza
Do que sonhou e viveu
E hoje vive do passado
Que também o enalteceu

Teve sonhos, teve glórias
Que a vida lhe concedeu
Sonhou e contou histórias
De quem sabe o que viveu

Meu velho amigo idoso
Com respeito, digo eu
Ame a vida com as graças
Que Jesus lhe concedeu

No dicionário da vida
Suas experiências ficaram
Para aqueles que sabem
Ler as páginas do passado!

Socorro Fernandes






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Maria Rosineide Otaviano da Silveira



Nasceu em Macaíba/RN,filha de Manoel Francisco e Maria Nazaré Elias Otaviano. Formada em Teologia, cursou Parapsicologia, Ciências Religiosas e Sinópticos. Em 1986 criou o conselho da Mulher Ativa. É escritora, poetisa e professora. Membro efetivo da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB. Participou de duas obras literárias da AJEB em 1996 e 1997, da Antologia Literária do Rio Grande do Sul e da coletânea do Rio Grande do Norte. Participou também da antologia da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVA.Autora de “ONDE CATAM OS PASSÁROS...” e de “REFLEXÃO” – 2° edição



SER IDOSO


Ser idoso
É acreditar na vida
É gritar para o mundo
É ter alegria
É respeitar-se
Ser idoso
É ser livre sentir o vento
É apreciar o sol
É admitir a lua
É ver a luz das estrelas
Ser idoso
É amar a natureza
É ouvir o canto dos pássaros
É poder caminhar
É saber esperar
É ver o tempo passar
Ser idoso
É viver o presente
É exaltar o Senhor
É acolher o irmão
É saber perdoar
É acima de tudo ter Deus no coração
Ser idoso
É saber o que é certo ou errado.

ROSINEIDE SILVEIRA






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Maria Antonia Beserra da Silva
É natural de carnaubais, mas adotou Areia Branca como cidade natal , pois reside desde os 06 anos de idade. É autora de "Pétalas, em 2005, publica "LER, PENSAR E CONSTRUIR" que resulta de aulas dadas na comunidade, através de projetos voluntários de incentivo à leitura . "Poemas na Areia" é o trabalho atual em que a autora ressalta através dos poemas, os encontros do lugar. A escritora é licenciada em pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é pós-graduando em Gestão Educacional pela Faculdades Integradas de Patos -FIP e Supervisão Escolar pela Faculdade Antlântico. É casada há 20 anos com Ivo Canuto e tem 3 filhos. Wiclyff, Winderson e Wanderson. A autora atribui o seu gosto pela literatura pela variedade de material que tem a sua disposição desde a sua infância. Adora crianças, livros,praia,poema, seu ponto de referência e equilíbrio é Deus.
Maria Antonia foi uma das escritoras escolhidas pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley para ser homenageada na comemoração aos cinco anos do Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado.



Encanto
Teus olhos
São como janelas
Abertas para o horizonte,
De infinita beleza
Que a tudo assiste
Que a vida admira
Que o amor cobiça
Que arrebata um desejo
Que ora convida,
Mas que também rejeita
E logo conquista
Numa insensata atração
Pelo olhar doce e felino
Se choram, me entristece
Me guiam pela imensidão de tua
Beleza sem igual...

Maria Antônia









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Jania de Sousa


Jania de Souza adora trabalhar com crianças, jovens e adultos por acreditar na construção de uma sociedade mais justa, solidária, participativa, igualitária numa cultura de paz, Potiguar, poeta, artista plástica, ativista cultural, pacifista, bancária da CAIXA, economista, contadora. Filiada à Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA/RN; APPERJ; Clube dos Escritores de Piracicaba/SP; Movimento Poetas Del Mundo por levantar a bandeira da Paz. Organizou 04 volumes da Antologia Literária SPVA/RN, onde exerce o cargo de Diretora de Eventos. Voluntária desde 1994 no projeto assistencial Fraldinha – Nivaldo Calixto Torres, promotor da construção de uma consciência cidadã participativa para crianças a partir dos 04 anos até jovens com mais de 20 anos, oriundos dos diferentes bairros da cidade do Natal/RN e de classes sócio econômicos diversas, beneficiadas através da prática das regras dos esportes futebol e xadrez, com palestras oficinas de teatro e reforço em inglês, português e matemática. Sócia atuante da ONG Moradia e Cidadania dos Funcionários da Caixa Econômica Federal. Foi Presidenta da COEDUC – Cooperativa Educacional do RN no biênio 2001/2002. Prêmio do Concurso de Literatura do Sindicato dos Bancários em 2006 com a obra Sonhos Roubados. Selecionada nos Concursos Gente de Talento, 2005 e 2006 da Caixa com as poesias Sussurro ao Ouvido (Meu Chão). Na contra Mão do Planeta. Participação em diversas coletâneas nacionais, dentre elas Komedi. D’Selchi; Perfil e Caderno Oficina da APPERJ;Novos Poetas Natalenses da Biblioteca Municipal Esmeraldo Siqueira – FUNCARTE; Fazendo Arte, volume 1 e II do Sindicato dos Bancários do RN em 1998 e 1999, selecionada e classificada com as poesias: Quem Sou!...(2º.), Terra Ressequida (3º);Esquecidos (2°). Participação em diversas exposições de artes visuais, sendo uma individual. Sua obra Paisagem Ribeirinha ilustrou a capa do terceiro volume da Antologia Literária SPVA/RN.





Mocidade

Quando minha libido, flor de mandacaru
ditava com autoridade minhas prioridades
minha lógica de raciocínio animal
enveredava-me por tortuosas e nefastas
vias mentais.
O tirano clamor da voracidade de Eros
tecia labaredas de incandescência
no túnel de minhas veias e o corpo
quedava-se na explosão do prazer.
Velas, uma a uma, marcavam com pingo
a queimadura, lágrima em fervura derretida
devorando as membranas no harpejo
em melodia de luxúria e eu, cego
bafejando lendário sangue de touro corso
espargia-me com fulgor na arena do amor.
Sementes jorravam sobre a mansa terra
e eu, esquecido, mergulhava em brumas de fantasia
só voltando a despertar no crepúsculo dos meus dias.

Jania Souza



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Diulinda Garcia


Diulinda Garcia, nasceu em São João do Sabugi, Rio Grande do Norte e vivi em Natal. Formou-se em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pós-graduou-se pela mesma Universidade. Ensinou Língua Portuguesa e Literatura e hoje é poeta e investidora.Ama a música e o canto, fascina-lhe a rebeldia própria dos poetas, traduzida numa linguagem que reduz e enternece, mas que também provoca indignação, interpreta a poesia como um ato político além de poético, artístico e cultural.





Abstração

No corre-corre da vida
diluídano
furacão da ganância
exarcebada,
recorro à abstração
onde repouso
para esperar a fantasia
dar bom dia,
revelando-se em versos
ditos brancos,
mas poéticas...
Aliados inseparáveis,
que preservo
e me preservam
desse tédio
abominável.
Diulinda Garcia