Divulgadora Lítero Cultural: Um Pouco da SPVA

APRESENTAÇÃO DA SPVA/RN
SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS DO RIO GRANDE DO NORTE

No ano da graça de 1997, aos 12 dias do mês de junho, com o propósito de aglutinar e propagar os trabalhadores da cultura da nossa Capital como também, do Rio Grande do Norte e inserindo-os, principalmente, nas escolas públicas de ensino, como também, em abrigos, livrarias, simpósios, congressos, praças, logradouros e até presídios, etc., visando oferecer-lhes estímulo e subsídios para a consecução de suas práticas intelectuais, foi fundada a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte – SPVA/RN.
Digo com toda convicção que a cultura e a arte em nosso Estado, abrange dois períodos: ANTES e DEPOIS da SPVA. Na época, não se tinha tanta divulgação da arte e do artista potiguar. Somente alguns intelectuais e acadêmicos, difundiam seus trabalhos através dos meios de comunicação local. Porém, com a criação da SPVA, a cultura do Rio Grande do Norte tomou forma e ganhou novos rumos. Hoje, após 11 anos de existência da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins, que serviu de espelho para outras instituições e abriga doutores, professores, varredores, etc., o que se vê em Natal (sede da Entidade), é um MAR DE POESIAS e de FAZEDORES DE CULTURA desenvolvendo e propagando os seus trabalhos. A SPVA é instituída por pessoas que amam a arte e a cultura de uma forma geral e abrangente. Para isso, se doam voluntariamente na propagação da nossa cultura e dos nossos artistas.
Em nosso Estado, como também no Brasil e outras partes do mundo, ainda, acontecem muitos entraves quando se fala em apoio à cultura. É que na cabeça de algumas autoridades governativas, iniciativas como as da SPVA, que propaga o artista menos expressivo e periférico, não é viável. Viável para eles é, mostrar os grandes nomes da literatura e artística brasileira e mundial.
Sabemos que o IMPÉRIO CAPITALISTA, visa, é claro, O CAPITAL. Como a verdadeira arte, que é a arte produzida pelo povo e para o povo, não gera fundos na proporção que eles almejam, logo, o apoio é descartado. Porém, como diz um adágio popular “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, a Sociedade dos Poetas Vivos segue sua trajetória na esperança de que um dia um novo quadro na política cultural seja pintado.

Emmanoel Iohanan – 1° Tesoureiro e Assessor de Eventos da SPVA/RN

EU QUERO
(Por Emmanoel Iohanan)

Eu quero em minha vida
Paz, amor e harmonia.
E vivê-la intensamente,
Extravasando alegria.

Eu quero um mundo lindo
Onde o amor seja a lei.
Onde o mal jamais exista
E onde o bem tenha altivez.

Eu quero não vê meus filhos
Vagarem sem um destino.
Maltrapilhos, deslocados...
Em completo desatino.

Eu quero não vê os velhos
Sofrendo tantos maus-tratos.
Eu quero não vê crianças
Padecerem em orfanatos.

Eu quero dizer àqueles
Que não têm rumo na vida,
Que encontrem seus caminhos,
Que busquem suas guaridas.

Eu quero o meu País
Livre da corrupção,
Formando o bom cidadão!
Primeiro em educação!

Eu quero vê o meu povo
Gritarem por liberdade,
Combaterem a opressão...
Pulsando felicidade.

Eu quero! E por querer...
Meu querer torna-se-á
Verdade mais verdadeira,
Meu sonho, meu caminhar!

Emmanoel Iohanan – Poeta Popular potiguar, Cônsul poetas Del Mundo, Membro da SPVA/RN – Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN, Militante Político e Ativista Cultural.

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Biografia de Pedro Grilo, atual presidente da SPVA - RN

'A poesia é uma arte que encanta muitas pessoas. E pra quem é apaixonado por essa incrível combinação de palavras, sons e sentimentos, não existe hora e nem local para apreciar uma boa poesia. É assim que pensa Pedro Grilo, poeta natalense que percorre as ruas da cidade recitando, escrevendo e buscando inspiração para suas poesias. Conversar sobre história, artes, política e filosofia também faz parte da sua rotina. Na verdade, qualquer assunto serve como pretexto para fazer o que ele mais gosta: novas amizades.O Café São Luiz, no Centro da cidade, é seu local preferido para encontrar os velhos amigos, conhecer novas pessoas e ler um bom jornal. O chapelão na cabeça, chama atenção de longe, e já virou marca registrada do figurino de Grilo.Mas para Pedro Grilo, o figurino não importa. Importante mesmo é sair pelas ruas, botar o papo em dia e fazer amigos 'Pedro Grilo Neto nasceu em Natal no dia 30 de setembro de 1936. Freqüentou a escola até o curso primário. Autodidata, começou a escrever aos 15 anos. Para ganhar a vida, foi pintor de parede e de letreiros comerciais. Nas horas vagas dedicava-se à poesia e às trovas. Foi idealizador do jornal alternativo, mensal, O Pitiguari, no qual apresenta suas trovas e as trovas de outros autores potiguares. Lançou em 2000 o livro Mel e Cicuta e é membro efetivo da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, ocupando a cadeira de número 35, cujo patrono é Ponciano Barbosa. Também integra a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte e a União Brasileira de Trovadores. Participou de vários concursos ficando com o primeiro lugar em Passo Fundo/RS, na Fetrova, em 1977, e com o primeiro lugar no concurso Santa Terezinha de Jesus - UBT - RN, em 1999, em Natal.

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Alguns momentos vivenciados na SPVA: