Entrevista com Flauzineide Machado, por Clevane Pessoa Lopes.

Entrvista por Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Jornalista - Psicóloga – Escritora - Poeta- Acadêmica - Potiguar de São José de Mipibu radicada em BH - Cônsul de Poetas Del Mundo de Belo Horizonte-MG

Com Flauzineide de Moura Machado

Ficha:
Nome, Flauzineide de Moura Machado
Naturalidade, Areia Branca No Rio Grande do Norte.
Estado civil, casada há 34 anos.
Número de filhos, três filhos e três netos.
Profissão, experiências, cidade onde reside e o que mais achar ...

Pedagoga, com experiências diversificadas na área de educação, fui Professora, Supervisora Escolar, Vice Diretora, Diretora, Assessora de gabinete do Secretário de Educação do Estado do RN. Ministrei mini cursos no Programa de Incentivo à Leitura- PROLER/RN, vindo a coordenar esse programa na Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do RN em 2002.

1-Desde quando você se sente poeta? Com que idade escreveu o primeiro poema?
Até hoje tenho dúvida se sou poeta ou apenas um ser humano sensível que gosta de escrever o que sente. Comecei a escrever quando minha mãe faleceu, eu criança com 9 anos, escrevia pequenas quadrinhas e logo rasgava para ninguém ler, eu sentia vergonha.

2-Alguém a influenciou quanto à poesia , a ser Poeta?
Não, acho que é um sentimento natural...

3-Possui familiares poetas?
Não que eu saiba.

4-Qual o seu estilo?
Sou poeta sem estilo
Meu estilo é minha dor
Faço do pranto meu canto,
Minha alma exala amor.
( ... dizem que é lírico)

5-Possui livros publicados? Quais? Tem planos editoriais em 2009?
Tenho dois livros publicados, Poética Minha e Plenitude e tenho alguns esperando tempo para organizar, vou tentar publicar pelo menos mais um em 2009.

6-Quando escreve melhor? Há alguma hora ou local que prefere para escrever?
Fico mais inspirada quando estou triste, talvez por ser momento de reflexão, quanto ao local que mais gosto de escrever além de minha prainha de Upanema, ( capa de meus dois livros) depende do sentimento, da emoção, mas a inspiração chega em qualquer lugar já peguei guardanapo e escrevi em mesas de festas de 15 anos, casamentos, mesas de restaurantes e até na cama na hora de dormir onde escrevi (garranchinhos) no escuro, agora tem gravador é bem melhor para fazer poesia no escurinho do leito.

7-Fale um pouco de seu blog.
Meu blog é uma diversão levada a sério nele divulgo a mulher potiguar e outras noticias, literárias, artísticas, culturais, também falo de pessoas amadas sempre que preciso em datas especiais. (é “meu Orkut”)

8-Esse projeto que pretende realizar em Angicos, nasceu de quais propósitos? De que se trata?
Eu fui a Angicos a convite da Coordenadora da Casa da Cultura Popular para fazer um Relato da Experiência vivenciada no Projeto Difusão da Literatura Feminina Potiguar que é trabalhado na Escola Estadual Berilo Wanderley, onde trabalhei (estou aposentada desde maio de 2009) o referido projeto foi iniciado em 2003 com recitações de meus poemas e fui acrescentando outras escritoras e mais outras, hoje ele já é bem conhecido aqui entre nós.

9-A poesia é necessária? Por que?
A poesia é essencial à nossa vida, através dela podemos caminhar pelo mundo dos sonhos do poeta fazendo nossa própria interpretação e vivendo nosso papel.

10-Deixe-nos um ou dois poemas.

Ah! Eu Vou Caminhar

Nuvens negras me olham,
Ao mesmo tempo
Eu olho o mar.

O embalo das ondas
Me acalma,
Seus respingos
Lavam-me a alma,
Fico feliz a cantarolar.

As nuvens negras passam,
Tristes vão embora,
E eu,
Ah! Eu vou caminhar
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Hoje eu sou feliz

Hoje eu quero ser feliz
Sorrir,
Amar,
Caminhar,
Buscar emoção,
Fazer meu coração pulsar.

Hoje eu quero ser feliz,
Traição, decepção, desilusão
Ficaram para trás.
Eu quero cantar,
Quero sorrir,
Eu quero amar.
Porquê hoje,
Quero ser feliz.

Eu quero
Ver a natureza,
A sua pureza,
A sua beleza,
Dela desfrutar.

Sim, eu quero,
Hoje quero ser feliz e
Sentir alegria de viver.
Quero a meus olhos dar brilho,
Eu mereço
Também quero brilhar.

Eh! hoje eu quero ser feliz
Quero sorrir,
Sentir paz,
Meus valores
Quero expressar.

Hoje eu sou feliz
Coração livre,
Sei perdoar.
Tenho ciência
Quem sou eu,
Sou o bem
E sei amar.

Flauzineide de Moura Machado