terça-feira, 25 de maio de 2010

Vejam esta riqueza de informação...


“Largo é o sorriso que me acompanha e estreito o caminho daqueles que
não compreendem as poesias da alma. Eu sou apenas uma mulher feliz,
alguém que aprendeu a canalizar os sentimentos, sem se queixar diante
dos embates da vida"!

Madalena Antunes.
(palavras anotadas, em letras de formas, na contra capa em cartolina,
do rascunho do livro, oferecido à neta Lúcia Helena Pereira)


25 de maio aniversário da imortal Madalena Antunes
(avó da escritora e poeta Lúcia Helena Pereira)


2ª edição do livro Oiteiro, em 2003


"EU CHEGAVA DO COLÉGIO, AINDA DE FARDA, PASSAVA
NA CASA DE VOVÓ PARA O BEIJO DE CADA DIA.
E ERA NAQUELE TERRAÇO, DA HERMES DA FONSECA, 700,
TIROL, QUE A SINHÁ - MOÇA MORAVA E ESCREVIA O
SEU ROMANCE.
LÚCIA HELENA"

"VOVÓ MADALENA NA DÉCADA DE 30, JÁ ESCREVIACOM O PSEUDÔNIMO DE ALDERICE FLORES,
LÚCIA HELENA"

ABAIXO, ALGUNS APONTAMENTOS MEUS, DO SITE
SITE LETRASIN.VERSOERE.VERSO.COM

CONVIVI COM A MINHA AVÓ ATÉ OS MEUS 14 ANOS. ELA MORREU
EM 11 DE JUNHO DE 1959, E PARTIU, LUMINOSA E ILUMINADA, NUM
CORTEJO DE ANJOS PARA O REINO DE SUA INFÂNCIA RESPLENDENTE,
NUM VALE DE SONHOS, LEVANDO OS SEUS CONSELHOS PARA OUTRAS
PESSOAS E A SUA SABEDORIA E DELICADEZ


“ Foram os encantamentos da infância que enriqueceram as minhas
lembranças; o feitiço do Oiteiro com suas perfumadas auroras e os
crepúsculos enchendo-me de inspirações! O Oiteiro, o velho engenho
com o oitizeiro à beira da estrada! Aquele pedaço de céu foi o palco
iluminado das minhas recordações! A fonte perene dos meus sonhos
de menina!
Desde criança fui aprisionando no coração as minhas lembranças, o
que não imaginava é que, um dia, elas seriam impressas nas páginas de
um livro. Creio que isso foi seduzindo o meu espírito e me privando
da solidão comum desses novos tempos, na cidade. Escrever, pelo menos
para mim, é um belo exercício da alma, uma forma de suprir as solidões
e as saudades. E no oiteiro ficou o grande oitizeiro, o qual devo
bendizer:
Oh! Velho oitizeiro, figura do passado, templo de minhas primeiras
impressões! Quantas coisas recordas!
Oh! Árvore do pomar da minha felicidade!" MadalenaOs preparativos para o lançamento do livro de vovó foi um acontecimento raro! Presenciei essas “cenas” por algum tempo, observando a empolgação dos intelectuais diante da perspectiva de uma norte-rio-grandense infiltrar-se no mundo literário. E foi desses nomes da nossa rica literatura, que ela recebeu os melhores estímulos, até que, através do contacto de Câmara Cascudo e Nilo Pereira, com um escritor pernambucano, seus manuscritos chegaram à Editora Irmãos Pongetti - Rio de Janeiro - e o livro foi editado com o apoio da Casa Euclides da Cunha, Coleção Nisia Floresta em 1958."(Lúcia Helena Pereira, escritora e poetisa)**************************************************************


Postagem do blog da poeta Lúcia Helena Pereira
Maiores detalhes no link:
http://outraseoutras.blogspot.com/

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