domingo, 24 de agosto de 2014

Geralda Efigênia de Macedo, poetisa potiguar de Cerro Corá e adotiva de Currais Novos




Versos Livres

Meu peito chora
Ante a impotência de outrora.
Vê os erros cometidos
E não poder fazer nada
Pelo mundo afora.

Meu peito chora,
Diante da impossibilidade
De vislumbrar o real do irreal
A soberba dos malfeitores a
Arrogância dos ignorantes.

Meu peito chora
Meu coração dispara
Ante a injustiça praticada
Contra o analfabeto
Que de nada sabe,
Nem seque se sofre.

Meu peito chora
Pelo meu grito sufocado
Diante da impotência
De nada poder fazer,
De nada poder falar,
De não poder dominar.

Meu peito sangra de dor
Meu coração es ta dilacerado
Ante o silencio dos justos
Conivente com os malfeitores
Com essa casta que
Causa horrores.

Geralda Efigenia

2 comentários:

Unknown disse...

Vocês estão dando uma grande contribuição histórica à cultura potiguar, através dos resgates das poetisas que estavam semidesconhecidas ou no anonimato. Esse é o meu entendimento pessoal. Parabéns.

Flauzineide disse...

Senhor Luiz Gonzaga Cortez,

Muito agradecida pelo valor dado ao nosso trabalho, esta é realmente nossa intenção: divulgar as nossas escritoras e contribuir com ações que contribuam para o desenvolvimento da história de nosso RN,

abraço poético,
Flauzineide