Seja bem vinda poeta, nós do projeto Difusão da Literatura Feminina Potiguar, lhe recebemos com carinho, por sabermos que nossos alunos vão se beneficiar conhecendo mais uma escritora e mais uma literatura.
Geralda é mais uma luz que veio de Deus para brilhar!
Versos Livres
Meu peito chora
Ante a impotência de outrora.
Vê os erros cometidos
E não poder fazer nada
Pelo mundo afora.
Meu peito chora,
Diante da impossibilidade
De vislumbrar o real do irreal
A soberba dos malfeitores a
Arrogância dos ignorantes.
Meu peito chora
Meu coração dispara
Ante a injustiça praticada
Contra o analfabeto
Que de nada sabe,
Nem seque se sofre.
Meu peito chora
Pelo meu grito sufocado
Diante da impotência
De nada poder fazer,
De nada poder falar,
De não poder dominar.
Meu peito sangra de dor
Meu coração es ta dilacerado
Ante o silencio dos justos
Conivente com os malfeitores
Com essa casta que
Causa horrores.
Geralda Efigenia
Natal – fevereiro de 2009
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