quarta-feira, 22 de abril de 2009

Minha poetinha preferida... está aniversariando, PARABÉNS!!!


Que bonita flor!


É bonita essa flor,
Vermelho é sua cor,
É a Flor do meu jardim.

Encantada a olhar
Fico a imaginar,
Será que ela também
Olha para mim?

Bonita, bela,
Tão pura e singela,
É a Flor do meu jardim.

Ana Eulália Pereira Machado

( Natal, Dezembro, 2008)

Aninha, parabéns, felicidade, paz, amor e muitas bênçãos...

PARABÉNS!!!

Hoje é o dia de Ana Eulália Pereira Machado, menina querida e muito amada por todos nós. Primeira neta de ambas as famílias, Ana Eulália chegou trazendo muitas emoções, inclusive, a seguir ganhou um irmãozinho, João Neto, que completou o cenário de felicidade, paz e muitas alegrias. Os dois juntos fazem uma festa nos proporcionando momentos inesquecíveis e marcantes. Portanto Aninha, hoje nós paramos para prestar-lhe homenagens, para isso, começamos com poesias e um pouco de você que é a própria poesia.


Eulália Minha

Você ganhou
O nome do amor,
Da caridade
Da solidariedade
Da saudade
De uma mulher fiel.
Você herdou
A santidade
A humanidade
A criatividade,
Um nome
Vindo do céu
Qual ela,
Você é amor,
Como uma flor
Desabrochando
Ao amanhecer.
Ela se foi...
Você chegou
Pra iluminar.
Trazendo alegria,
Renascer..
Flauzineide (vovó)



Ana Eulália
Presente de Deus
Que nos foi dado
Sem que pedíssimos...


És graça divina,
Formosa menina,
Alegre feliz.


Inocente, singela,
Saiste do ventre,
Gerando emoção.

Em meio a lágrimas,
Unindo fronteiras,
Com teu coração.

Amada menina
Abençoada tú és,
Viesta de Deus...

Da força suprema,
És bênção extrema,
És festa e luz...
Flauzineide (vovó)
Só quem pode fazer esse brinde,tão puro e tão inocente, são vocês dois, meus amores.

Parabéns para você Aninha, e para todos nós que ganhamos esse presente de DEUS,

VOCÊ!


Amamos você Aninha, e a joãozinho também.


Você e Joãozinho nos fazem muito felizes

Você é uma companhia muito agradável ...


Minhas eternas meninas, amo vocês demais.

Ana Eulália, és luz, emoção!!!

Para vocês sentirem o que senti: muita liberdade...Upanema ( minha prainha querida )

Minha poetinha preferida, ( desculpem -me as minhas outras queridas poetas...)

Momentos felizes, em minha prainha de Upanema


Beijos, e feliz aniversááário!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Flores de boas vindas para a Poeta Geralda Efigênia.


Seja bem vinda poeta, nós do projeto Difusão da Literatura Feminina Potiguar, lhe recebemos com carinho, por sabermos que nossos alunos vão se beneficiar conhecendo mais uma escritora e mais uma literatura.


Geralda é mais uma luz que veio de Deus para brilhar!


Versos Livres


Meu peito chora
Ante a impotência de outrora.
Vê os erros cometidos
E não poder fazer nada
Pelo mundo afora.

Meu peito chora,
Diante da impossibilidade
De vislumbrar o real do irreal
A soberba dos malfeitores a
Arrogância dos ignorantes.

Meu peito chora
Meu coração dispara
Ante a injustiça praticada
Contra o analfabeto
Que de nada sabe,
Nem seque se sofre.

Meu peito chora
Pelo meu grito sufocado
Diante da impotência
De nada poder fazer,
De nada poder falar,
De não poder dominar.

Meu peito sangra de dor
Meu coração es ta dilacerado
Ante o silencio dos justos
Conivente com os malfeitores
Com essa casta que
Causa horrores.

Geralda Efigenia

Natal – fevereiro de 2009

O cantor Leno, na " Virada da Cidade "

O Cantor Leno grande sucesso dos anos 60, permanece em alta, o mesmo vai à São Paulo-SP dia 02 de maio próximo participar do evento: " Virada da Cidade" e o convite veio do prefeito de lá, a minha amiga e poeta Lúcia Helena, em Ceará Mirim fica torcendo pelo o mesmo, e eu parabenizo o grande artista Leno, e fico aqui, desejando-lhe BOA SORTE E BÊNÇÃOS...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Registro dos bastidores da entrevista que irá ao ar dia 30/05/09

Momentos da entrevista da Escritora e Poeta Lúcia Helena Pereira, pelo Mestre Tarcisio Gurgel. Participaram também da entrevista, a Pesquisadora, Escritora e Historiadora, Dra Anna Maria Cascudo Barreto, e ainda a Escritora, Dra Daisy Gonçalves Leite. Como vocês podem ver foi um evento de alto nível pois os partícipes são pessoas cultas, intelectuais e acima de tudo, gente do bem.
Eu já convido vocês para assistirem a mesma que irá ao ar dia 30 de abril às 19 horas, na TV Universitária e terá reprise no mesmo canal, dia 03 de maio às 11 horas, com certeza nós vamos sair desse encontro muito mais informados.

Escritores:

Anna Maria Cascudo Barreto, Lúcia Helena Pereira e Daisy Gonçalves

Anna Maria Cascudo Barreto, Tarcisio Gurgel ( meu amigo e contemporâneo do PROLER ) e Daisy Gonçalves Leite

domingo, 19 de abril de 2009

Emmanoel Iohanan

TIRADENTES
(Por: Emmanoel Iohanan*)
(Baseado em pesquisa, via INTERNET, de Rubens Barros de Azevedo –
Presidente da SBDE – Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores)

Em Pombal, Minas Gerais,
Há mais de duzentos anos,
Nascia um destemido
Herói e cheio de planos.
Ele mudaria a história
De um Brasil vil e tirano.

A arte desse herói
Era dentes arrancar
Inda mui jovem aprendeu
Com os próprios pés caminhar
E quem nunca ouviu na vida,
Em Tiradentes falar?

A velha Pombal é hoje,
Cidade de Tiradentes.
Distrito São João Del Rei
Homenagem ao inconfidente
Que pagou com a própria vida
Pra vê meu País decente.

Dona Maria Antônia
Da Encarnação Xavier
Foi a sua genitora
Mulher forte e de fé
Que partiu e deixou órfão
Joaquim José Xavier.
Com dez anos de idade
E uma dor que o consumia
O Joaquim José da Silva
Também logo perderia
O seu tão querido pai,
Que para o Eterno partia.

Domingos da Silva Santos,
O seu pai, um português,
Um pequeno fazendeiro
Humilde, mas com altivez
Se foi, mas, deixou Joaquim
Amparado, em honradez.

Já órfão de pai e mãe,
E tendo que trabalhar
Encontrou no seu padrinho
Forças pra caminhar.
Seu Sebastião Ferreira,
O fez dentista exemplar.

Outras profissões, porém,
Ele também abraçou
Receitou em Vila Rica
Aos pobres, se dedicou
Aprendeu mineração
O que muito lhe ajudou.

No ano um, sete, meia, sete (1767)
Xavier solicitou
A sua emancipação
E pros negócios rumou.
Heranças pra si deixadas
Por seu pai. Ele abraçou.

E em primeiro de dezembro
Ano, um, sete, sete, cinco (1775)
O nosso Joaquim José
Alistou-se, e eu não minto,
Ao Regimento de Dragões
Num posto já bem distinto.

E assim o nosso herói
Determinado e contente
Assumiu seu novo posto
Como Segundo Tenente
Na verdade, era Alferes...
A nossa história não mente.

Eis, porém, anos mais tarde,
Assumiu governador
Um tirano sem escrúpulos,
Vil e cheio de rancor
E toda Minas Gerais
Se estremecia em pavor.

Aquela Capitania,
Sob o comando do vil
Luis da Cunha Menezes,
Somente o cego não viu,
Tornava em escravo o povo
Do meu amado Brasil.

Ano, um, sete, oito, três (1783),
Foi quando o malvadeza
Assumiu sua função
A mando da realeza
E o povo antes livre
Sentiu a dor e a tristeza.

Foi aí que Tiradentes
Cansado de vê agruras,
Solidarizou-se ao povo
Pelo o qual, tinha ternura
Juntou-se a alguns amigos
E lhes propôs linha dura.

Linha dura no combate
Ao absurdo real
Que cobrava injustamente
Do povo, o irreal.
Impostos pagos em ouro...
Uma aberração total.

São Cem Arrobas de Ouro
Pro País nosso enviar,
A Coroa Portuguesa,
Por ano. Tinha que dar!
Porque se não desse, o povo,
Teria que completar.

Mesmo assim, os brasileiros,
Que viessem a encontrar
O cobiçado metal
Tinham que repassar
Um quinto do que encontrassem.
Sem direito a reclamar!

E assim em vários pontos
O País passou a ter
Pessoas inconformadas,
Com o que viam acontecer!
Dentre eles, Tiradentes
Que buscou o que fazer!

E assim, o nosso herói
Em reuniões secretas,
Tramava a liberdade
Do povo, essa era a meta
Ter um Brasil soberano
Traçando uma mesma reta.

Eis, porém, que da traição
Nem Jesus Cristo escapou.
Joaquim Silvério dos Reis
Logo, logo o delatou
E todos os insurretos
Com dura prisão pagou.

Porém, nosso Tiradentes
A culpa toda assumiu
Livrando seus companheiros
E sozinho prosseguiu.
Sua execução na forca,
Foi vinte e um de abril (21/04/1792).

Seu corpo esquartejado
A machado e salgado,
Foi exposto em vários cantos
Pra inibir, dizer: - Cuidado!!!
Quem for pego em inconfidência,
Poderá ser enforcado!

Durante todo o Império
Pedro Primeiro e Segundo
O nosso Mártir querido
Foi esquecido ao profundo
Somente a proclamação,
O fez ressurgir pro mundo.

Mas nada, jamais, será
Capaz de minimizar
Sua linda trajetória.
Por muito ouvirão falar
No homem que deu sua vida,
Pra um País libertar.

*Emmanoel Iohanan – Poeta Popular Potiguar, Membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA / RN, Cônsul dos Poetas Del Mundo Z / L Natal-RN, Ativista Cultural, Compositor e Militante Político Social.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Minhas flores para a potiguar, Clevane de Araújo Pessoa.

Clevane Pessoa, uma grande mulher potiguar, de São José de Mipimbu.


Mulher(es)

Mulher menina,
mulher felina,
mulher de malandro,
mulher de escafandro,
camioneira, lavadeira,copeira
garçonete, femme, fêmea,
woman, cientista, ilusionista,
lavradora, pintora, professora...
Mulher apenas, fruto de penas,
falenas, grandes ou pequenas...
Mulheres intuitivas,
mulheres esquivas,
atiradas, sobrecarregadas,
apaixonadas, bem
e mal-amadas...
Transparentes, intransigentes,
ardentes, inconseqüëntes,
tortas e direitas, certas
e erradas,
sempre valentes,
mesmo se parecem acovardadas...
Mulheres loucas, enlouquecidas,
redentoras, redimidas, provedoras,
analfabetas, doutoras
donas de casa, donas de nada,
patroas e empregadas,
mucamas ou sinhás no tempo antigo,
balconistas, artistas,executivas,
executadas,
livres e aprisionadas,
vítimas e agressoras,
agressivas, esquivas,
tímidas e rapaces,
pessoas com necessidades de enlaces,
pessoas fugindo da raia,
voando, se libertando,
chegando, partindo... Ah que lindo ser Mulher,
todas mulheres em Mim
gritam sonâncias, relembranças, momentos,
emprestam suas vivências,
sussurram segredos,
explicam receitas,
sangram, riem ou choram...
Tenho um átimo de cada mulher
do Mundo nas minha feições,
na minha alminha,
essa adulta sempre menina,
essa criança sempre madura,
erotíssima e tão pura...
Todas cantam e choram em meu self,
pois todas nós estamos nas demais
em traços infinitesimais-
e nenhum homem parece
entender a prece
que em uníssono entoamos
umas pelas outras, sempre...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Cônsul Poetas del Mundo - Z-C-Belo Horizonte-MG


À Clevane, meu abraço e minhas flores de hoje.