“ As Rosas”
Á Flauzineide Machado
Por não saber se o silêncio
Ameniza a dor que o outro sente
Quando a morte rasga as vestes
Quando a morte rasga as vestes
Do regaço cheio de ventura...
Poeto as ultimas rosas!
E apenas digo que estou aqui
Certa de que dela regressei;
E quando dei por mim
Teci a primavera sem memória
Nas pétalas das ultimas rosas.
Por não saber como acorda
Quem dorme o sono das veredas
Em um cinzento dia de inverno;
Dilacero véu, e ao tilintar do sírio
Pouso o olhar na ultima rosa.
Para ouvi-lo atentamente
Solar aos portais dos bosques
Que floresceram em ti,
E alheia as lágrimas do rosto
Sigo amando a ti e as rosas!
Deth Haak
16/7/2010
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos
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Um comentário:
Uma "rosa" pra outra "rosa"... Merecida homenagem!!!
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