Maria Antonia Beserra da Silva
É natural de Carnaubais, mas adotou Areia Branca como cidade natal , pois reside desde os 06 anos de idade. É autora de "Pétalas, em 2005, publica "LER, PENSAR E CONSTRUIR" que resulta de aulas dadas na comunidade, através de projetos voluntários de incentivo à leitura . "Poemas na Areia" é o trabalho atual em que a autora ressalta através dos poemas, os encontros do lugar. A escritora é licenciada em pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é pós-graduando em Gestão Educacional pela Faculdades Integradas de Patos -FIP e Supervisão Escolar pela Faculdade Antlântico. É casada há 20 anos com Ivo Canuto e tem 3 filhos. Wiclyff, Winderson e Wanderson. A autora atribui o seu gosto pela literatura pela variedade de material que tem a sua disposição desde a sua infância. Adora crianças, livros,praia,poema, seu ponto de referência e equilíbrio é Deus.Maria Antonia foi uma das escritoras escolhidas pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley para ser homenageada na comemoração aos cinco anos do Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado.
Por: Maria Antonia Bezerra da Silva
Após a euforia carnavalesca, fevereiro se despede, e março vem chegando de mansinho, feito aurora despertando a poesia do amanhecer da vida. Março, não só um dia dedicado a poesia, mas o mês todo deveria ser uma homenagem. Simbólica e vivenciada, justiça seja feita.
Em março, 14 precisamente, é o dia que se homenageia a poesia devido ao ilustre Castro Alves e sua brilhante atuação poética, cuja data é de seu aniversário. Então me detenho a ver esse momento para reforçar a difusão da poesia na vida das pessoas principalmente no ambiente escolar. Há dez anos idos, não somente a semana da literatura (18 de abril – dia nacional do livro infantil) me disponho “desenvolver oficinas com saraus poéticos, lançamentos ou qualquer movimento que possa vir a contribuir com a propagação da leitura, da produção e na formação de novos leitores, seja na escola ou na comunidade por onde passo.
E, ao falar em poesia, em março, em literatura, me reporto ao lugar onde, firmei laços e passei o maior tempo de minha existência, lugar esse que me inspira, me devolve sonhos e o sentido de viver e me projetar no presente e no futuro. Falo de “Areia Branca” lugar lindo e acolhedor, de gente hospitaleira e principalmente cheia de poetas. Poetas de todas as idades, credos, estilos e que não esqueço, fruto das pesquisas que realizei junto aos ex-alunos da querida escola Professora Geralda Cruz, e também nas oficinas realizadas quando funcionária do ENSN ( Educandário N. S. dos Navegantes). Ao conviver com as palavras, ler algumas obras preciosas, do pequeno acervo areia-branquense presto minha singela homenagem aos nomes que não podem ser esquecidos, e que devem estar fazendo parte da história cultural do município como referencia literária. Se deixar de citar algum, queiram perdoar, mas todos sem exceção são elementos fundamentais para minha profunda admiração, alguns que nem cheguei a conhecer pessoalmente, deixo meu caloroso apreço. São eles: Francisco Souto Sobrinho (Crônicas escolhidas); Anamélia Dantas (Gente Nossa); Bianca Felipe; Luiz Fausto (Minhas memórias de Areia Branca) ; Maria do Socorro Fernandes; Flauzineide Moura; Narcízio Rebouças; Severino Rebouças; Emerson; Francisco Fausto de Souza; Gabriel Phelipe; Maria Antonia Silva (CEES Laúva – 15 anos); José Jaime Rolim; Raimundo Marques; Valdo Oliveira )Reaprendendo a Brincar); Anchieta Rolim (Agonia); Deífilo Gurgel; Máximo Rebouças; Wilson Dantas; Aristides Siqueira; Raul da Barra; Rogério Edmundo; Vanessa Seixas; Rodrigues Neto; José Nicodemos de Souza; Antonio Silvério; Walkirio Edimundo de Souza; Professor Ferreira; Zé Careca; Manoel de Oliveira Rocha ( In Memorian) e tantos outros, dignos de nossa gratidão e homenagem. E que assim possamos divulgar nomes a fim de que nasçam idéias, projetos para que obras e autores sejam apresentados ao público, às nossas crianças em um processo de crescimento cultural de um povo. Grandes nomes estão ficando esquecidos no tempo e no espaço. Poeticamente falando, escrevo pensando nas obras que leio, nas pessoas que me deram referencias desde criança, sejam os escritos líricos, ou literatura de cordel, ou simplesmente, escritos do cotidiano que me chegavam através do rádio, como crônicas ou coisa do tipo. Sou grata e louvo a coragem de quem se assume “poeta”. A poesia vive dentro da gente, mas o poeta já nasce feito, alguns externam, outros não. Parabéns a esses seres que conseguiram e conseguem fazer da vida, uma eterna fonte de alegria, juntando palavras brincado com a fantasia. Minha homenagem de coração ao “dia da poesia – 14 de março”.
Por: Maria Antonia Bezerra da Silva
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