sexta-feira, 11 de julho de 2014

Fátima Alves, poetisa potiguar...


 
Casa de taipa – Gente sofrida


Humilde casinha chamada tapera
Em meio à caatinga protege a família
De taipa foi feita por gente sincera
Que mesmo sofrendo

Encontra alegria

Chegando a seca o povo se vai
Porque falta água até pra beber
E lá nas cidades imploram a Deus pai
Que mande uma nuvem

Em sua terra chover

Mas Deus não responde a esse pedido
E o povo se agarra ao seu São José
Fazendo promessas de um jeito sofrido

Por fé acredita que o pai lhe atende

E nesse sofrer prometem ao santo
Que se o inverno em sua terra chegar

Novenas e flores vão lhe ofertar
Também muitas velas pra ele acender
                       
Natal,14.01.09

Do blog da poetisa
vozespoeticasdacaatinga

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