sexta-feira, 11 de julho de 2014

Mais uma poetisa potiguar:



Lêda Marinho Varela é natalense e libriana. Filha de Rubens Brandão de Paiva e Lourdes Marinho de Paiva. Dedicou-se à arte de escrever desde a adolescência, mas a sua trajetória pela cultura de nossa cidade se deu com a publicação de suas crônicas na Tribuna do Norte onde manteve uma coluna por mais de três anos. É graduada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte com habilitação em Latim, Português,Francês Italiano e Espanhol e respectivas literaturas. Curso de Inglês pela Sociedade Cultural Brasil - Estados Unidos .Exerceu a função de Professora de Português, Latim e Inglês; Secretária Executiva da Prefeitura Municipal de Taipu-RN e Analista Judiciária no Tribunal regional do Trabalho da 13ª Região e da 21ª Região, por onde se aposentou. Com sete livros publicados: Vida e Memória- crônicas; Conflitos da Terceira Idade - reflexões; Intimidade - poesias; Canto de Saudade - crônicas; Poesias do tempo - poesias; Elogio à Zila Mamede - um trabalho de pesquisa; Estação Poética, uma coletânea de poemas que nos revelam suas maiores emoções; E agora nos presenteia com Natal no Compasso do Meu Tempo - crônicas; tem participações em antologias da AJEB com diversas poesias e crônicas.
É membro da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte e Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB-RN. Foi homenageada pela Câmara Municipal do Natal duas vezes, com os livros: Intimidade e Poesias do Tempo. Em junho de 2008, foi homenageada pelos alunos da Escola Estadual Berilo Wanderley, por ser uma das escritoras mais contempladas na leitura de seus textos, no Projeto: Difusão da Literatura Feminina Potiguar, que é coordenado pela Professora Flauzineide de Moura Machado
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Libertação

Livra-me da aspereza da alma,
Do choro e do sítio da solidão.
Verte-me uma vida de luz e esperança, 
Sem remorso, sem pecado e sem sombras.
Aponta-me o caminho onde haja mel suficiente
Para adoçar as minhas mágoas.
Mostra-me rostos adolescentes
Com mentes soltas ao vento
E alegrias efervescentes.
Deixa-me esquecer a fantasia frágil,
Dissolve os momentos não escolhidos,
Que estão na minha memória
Querendo fazer história.



Leda Marinho

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