quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Matéria enviada por Clevane Pessoa de Araújo, de Belo Horizonte - MG.

Aconteceu ontem ,no primeiro dia de setembro, nos Jardins Internos do palácio das Artes, o lançamento do livro POESIA SONORA-História e desdobramenos de uma Vanguarda Poética, da jornaista e não sem reflexos, baterista (leia-se Banda Caution), Brenda Mar(que)s Pena, acostumada a ritmos e nuances . Na qualificação de performer, Brenda já se apresentou no Festival Internacional de Poesia Sonora em Belo Horizonte-MG-Brasil, no Oppenpport: Sund, Performance ang Language em Chicago(USA-2007), e, também em 2007, no E-Poetry, em Paris-França. Mas ela também é autora, fotógrafa e educadora de crianças e adolescentes. Em tudo que faz, parece-nos haver dentro dela, em chamas, uma pessoal música interior. Segue pela vida, qual se dançasse enquanto executa desafios. O evento teve inpício, quando Brenda fez sua homenagem ao Philadelpho Menezes, perdido precocemente, mas sempre reencontrado na herança poética deixada aqui na Terra. Depois, O Mito da mulher Poliglota, começou a ser apresentado por Brenda, a apartis de umas estruturas vocálicas que o poeta Wilmar Santosm, curador das Terças Poéticas, faz com grnde desembaraço, habiruèe que é da sonoridade interpetativa. A seguir, Bilá Bernardes expressou , com a prileira Letra da palavra "língua", o "L", com temporalidade de ampulheta, quatro versos-palavras e a explicação "da glote". Ela, que pertence ao Gato Pingado, deu conta do recado com propriedade:
"Polissêmica
Semiótica
Glossário da glote
semente"
Depois, a poeta e editora Tânia Diniz sobe ao tablado, para dizer:
"Mulher muda
não muda nada
A fala ferve
da verve feminina
Voz tem que incorporar
para o direito não evaporar.
"Então, entra outra voz, masculina, de Jovino Machado:
Sonho no versos discente
natureza ativa
língua radioativa
explosão de saliva
boca quente
corpórea língua
prova o gosto dos idiomas
e descobre no beijoa
conclusão da experiência
a linguagem universal.
A estrofe a seguir, seria dita por Neuza ladeira, que não perdoe comparecer e foi interpretada pela própria autora:
"O esperanto é só espanto
o que atrai é o atito
necessária fricção dos átomos
quando os humanos se tocam
na palavra que saliva
"E continou, já na letra "U":
"Se foque na pluriforma
trasncende as fronteiras
quer romper a barreira
de todas as comunicações?
Tome uma das línguas
da mulher poliglota.
Nãose fala de idiota
entre nesse ritual também.
"Enquanto Brenda se apresentava,componentes do grupo, distribuíram línguas de sogra, para uso e som dos espectadores.
A seguir, entrei eu, com interpretação progressiva:
"Com uma boca, mas várias línguas
TIENE GUSTO DE VIÑO ESA MUJER!
Degusta os corpos e seduz
excita poemas e mostras palavra
senquanto engole o verbo
da ponta de uma de suas línguas
femme fatale!
Sagaz mulher que a Medusa inveja
Mito ou Musa?
Os homens, que dirão?
As mulheres veem nela a possibilidadede
lambuzar-se de desejo
Dionísio revisitadoem corpo feminino.
Chamem a mulher poliglota
para um brinde
e experimente o prazer coletivo
em toda e qualquer língua.
Dionísio revisatado"
A seguir alguns registros em fotos:
Brenda Mars, no inicio de sua fala sobre Philadelfo,
(foto Clevane Pessoa)
Poesia Visual de Clevane Pessoa about "O Mito da Mulher Poliglota', de Brenda Mars (foto:Clevane ).A Mulher Poliglota-uma das interpetações visuais de Clevane Pessoa sobre o "Mito da mulher Poliglota de brenda Mars, em poema visual, transformado em banner e também presnteado aos espectadores.

Wilmar Silva(clique de Clevane Pessoa)


Clevane Pessoa interpreta estrofe em estilo progressivo e sonoro do poema O Mito da Mulher Poliglota, de Brenda Mars-publicado em Letras de Babel IV-Edição da aBrace, que ambas representamos em Belo Horizonte, MG

Brenda Mars sonoriza seus versos(foto digital de Iara Abreu)

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