Minha singela flor amarela
A flor amarela me enfeita
Mas nem sabe que é tão bela
E me fascina todo dia
Quanto olho para ela
Nos caminhos onde passo
Em meu jardim não existe
Essa flor leve amarela
Mas nas calçadas da rua
Sua beleza me seduz
No momento em que perece
Admiro a formosura
Tão singela desta flor
E não sei qual é seu nome
Lhe chamo só por amor
Pois desabrocha o ano inteiro
Não depende da estação...
Carvalho/30.07.09
Sou Eu
Zelma Bezerra furtado de Medeiros
Sou eu quem escreve
O teu nome junto ao meu
Na vidraça, quando embaçada
Pelo orvalho da noite
Sou eu a gata parda
Que te vem cheia de manha
De artimanha,
E te arranha e te ganha
Sou eu a aranha
Que tece teia na tua entranha
Sou eu quem te descansa
No coloSou eu quem te adora
E quem por amor te implora
Sou eu que os teus gigantes
EnguloSou eu quem te atura
Sou eu quem te abraça
Quem te enlaça e te embaraça
Sou eu quem te caçaE te atiça, mestiço!
Sou eu a musa
Que te inspira
Sou o suor que transpiras
E o oxigênio que respiras
E que necessitas para viver
Sou eu de origem profunda
Em teu serSou eu o teu
Inverno, verão, outono
E primavera multicoloridos
E cheios de chuvaDe sol, de frutos e flores
Sou a fruta
Da qual te alimentas com desejo
Fruta verde, fruta ácida
Que às vezes te corta a língua
E te ofende por dentro
Mas, sou muito mais que isto:
Sou tua companheira
De todas as horas
Osso dos teus ossos
Carne da tua carne
Sou eu:
tua mulher.
A flor amarela me enfeita
Mas nem sabe que é tão bela
E me fascina todo dia
Quanto olho para ela
Nos caminhos onde passo
Em meu jardim não existe
Essa flor leve amarela
Mas nas calçadas da rua
Sua beleza me seduz
No momento em que perece
Admiro a formosura
Tão singela desta flor
E não sei qual é seu nome
Lhe chamo só por amor
Pois desabrocha o ano inteiro
Não depende da estação...
Carvalho/30.07.09
Sou Eu
Zelma Bezerra furtado de Medeiros
Sou eu quem escreve
O teu nome junto ao meu
Na vidraça, quando embaçada
Pelo orvalho da noite
Sou eu a gata parda
Que te vem cheia de manha
De artimanha,
E te arranha e te ganha
Sou eu a aranha
Que tece teia na tua entranha
Sou eu quem te descansa
No coloSou eu quem te adora
E quem por amor te implora
Sou eu que os teus gigantes
EnguloSou eu quem te atura
Sou eu quem te abraça
Quem te enlaça e te embaraça
Sou eu quem te caçaE te atiça, mestiço!
Sou eu a musa
Que te inspira
Sou o suor que transpiras
E o oxigênio que respiras
E que necessitas para viver
Sou eu de origem profunda
Em teu serSou eu o teu
Inverno, verão, outono
E primavera multicoloridos
E cheios de chuvaDe sol, de frutos e flores
Sou a fruta
Da qual te alimentas com desejo
Fruta verde, fruta ácida
Que às vezes te corta a língua
E te ofende por dentro
Mas, sou muito mais que isto:
Sou tua companheira
De todas as horas
Osso dos teus ossos
Carne da tua carne
Sou eu:
tua mulher.
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