Poeta Lúcia Helena Pereira, é potiguar.
As Rosas do Amor
Lúcia Helena Pereira - 2009
Tento escrever um soneto
Da fonte opaca de minha solidão,
Onde as esperas banham-se no tormento
De uma infinita e dorida ilusão!
Minhas manhãs alvas e lânguidas
Penduram enfeites de ânsias e adormecidos sonhos,
Na paisagem sombria de alegrias magoadas
Desbotando meus dias tristonhos!
Trago colheitas de esperanças frustradas
Na dourada luz de um castiçal de ardor
Acendendo estrelas torturadas!
Dá-me, amado, o húmus de tua alma,
Para que desabrochem em mim, as rosas do amor,
Na estação primaveril que me acalma!
Tento escrever um soneto
Da fonte opaca de minha solidão,
Onde as esperas banham-se no tormento
De uma infinita e dorida ilusão!
Minhas manhãs alvas e lânguidas
Penduram enfeites de ânsias e adormecidos sonhos,
Na paisagem sombria de alegrias magoadas
Desbotando meus dias tristonhos!
Trago colheitas de esperanças frustradas
Na dourada luz de um castiçal de ardor
Acendendo estrelas torturadas!
Dá-me, amado, o húmus de tua alma,
Para que desabrochem em mim, as rosas do amor,
Na estação primaveril que me acalma!
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