Lembrarás, Um Dia!
Delasnieve Daspet
De braços abertos
ofereci meu amor.
Minha palavra não é lixo
e será lembrada.
Lembrarás, um dia, quando tudo já for em vão.
Por isso as escrevo...
Se as deixar soltas, espalhadas,
como páginas de um livro rasgado,
estarão perdidas.
Por isso eu afirmo:
Não vou amar de novo!...
Construi um muro, fechei os quatro cantos,
já não quero olhar a estrela que
brilha ao meu lado...
Já não quero lembranças saídas do passado.
Dores marcadas a ferro, tatuadas n´alma,
na pele, com aço.
Não vou lembrar imagens que
sugiram saudades, não vou!
A amargura é colossal,
alta, profunda, larga, dolorida.
Não se pode ignorar, galgar,
transportar, arrancar.
É imensa, como uma nuvem, que tudo tolda.
Já não quero nada que me lembre o amor,
já não quero me lembrar do nascer do sol,
da lua pequenina na colina,
da viola de cordas mortas,
e da voz do poeta canta-dor ...
Mas tu... lembrarás, um dia!
Delasnieve Daspet
De braços abertos
ofereci meu amor.
Minha palavra não é lixo
e será lembrada.
Lembrarás, um dia, quando tudo já for em vão.
Por isso as escrevo...
Se as deixar soltas, espalhadas,
como páginas de um livro rasgado,
estarão perdidas.
Por isso eu afirmo:
Não vou amar de novo!...
Construi um muro, fechei os quatro cantos,
já não quero olhar a estrela que
brilha ao meu lado...
Já não quero lembranças saídas do passado.
Dores marcadas a ferro, tatuadas n´alma,
na pele, com aço.
Não vou lembrar imagens que
sugiram saudades, não vou!
A amargura é colossal,
alta, profunda, larga, dolorida.
Não se pode ignorar, galgar,
transportar, arrancar.
É imensa, como uma nuvem, que tudo tolda.
Já não quero nada que me lembre o amor,
já não quero me lembrar do nascer do sol,
da lua pequenina na colina,
da viola de cordas mortas,
e da voz do poeta canta-dor ...
Mas tu... lembrarás, um dia!
DD_13-03-00 Campo Grande /MS
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