quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Poema de Flauzineide de Moura Machado.

A rosa

Sempre perfeita e tão bela,
Sua essência exalando,
Tão macia e singela,
Surgiu de uma semente,
Que o solo envolveu.

Mesma linda indefesa,
Embelezando a natureza,
Não escapa da destruição.
É a todo instante arrebatada,
Do seu “ninho” é tirada,
Para servir a tantos,
Que nem vêem seus encantos,
Querem apenas ornamentar.

Às vezes, sua sorte é pior,
São roubadas por viventes,
Que insensíveis, intransigentes,
A usam sem pudor,
Vão rasgando suas pétalas,
Sem nenhum sentimento,
Apenas por instinto,
Em nome do amor.

“Mal-me-quer, bem-me-quer...”
Coitada da rosa!
A mesma que inspira o poeta,
Acabou inspirando o destruidor.

O que me conforta
É saber
Que sendo ela,
Obra da natureza,
Às vezes morre,
Para dar vida
A um corpo morredor!

Flauzineide de Moura Machado
Cônsul Poetas Del Mundo-Capim Macio-Natal/RN
Membro da AJEB e da SPVA/RN

2 comentários:

Celi disse...

Que lindooooooooo poemaaa Neidinha! Adorei!!!!

Celi disse...

Oi Neidinhaaaaaaaaaaa que lindo esse poema!!!! adorei!!